Deus criou o homem porque adora histórias. (E.Wiesel)
Espalhe amor por onde quer que vá : Primeiro que tudo na sua própria casa. Dê amor aos seus filhos, à sua esposa ou ao seu marido, ao vizinho do lado... Não deixe que alguém saia junto de si sem ir melhor e mais feliz. Seja a expressão viva da bondade de Deus ; bondade no seu rosto, bondade nos seus olhos, bondade no sorriso, bondade na sua saudação calorosa.
(Madre Tereza)


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Nós Também não



Rita Hayworth um dia visitou uma das casas que a Madre Teresa de Calcutá tinha construído para acolher leprosos. À medida que iam percorrendo as diferentes salas onde se encontravam aqueles doentes devorados pela lepra, a famosa atriz retrai-se horrorizada perante tanta miséria. A determinada altura dirigiu-se à Madre Teresa e disse-lhe :
- "Este trabalho que a Madre Teresa e as Irmãs aqui fazem não tem preço. Eu não o faria nem por um milhão de dólares".
Ao que a Madre Teresa repondeu :
- "E nós também não" !. (http://www.interrogantes.net/)

Olhando para o evangelho de S. Mateus podemos ver em (Mt. 8, 1-4) a seguinte passagem:

A cura de um leproso
Ao descer o monte, seguia-O uma enorme multidão.
Foi então abordado por um leproso que se prostrou diante d'Ele, dizendo-lhe: «Senhor, se quiseres, podes limpar-me». Jesus estendeu a mão e tocou-o, dizendo:
«Quero, fica limpo». No mesmo intante, ficou são da lepra.
Jesus, porém disse-lhe:
«Não digas a ninguém; vai, mostra-te ao sacerdote e oferece o que Moisés preceituou, para que lhe sirva de testemunho».

Jesus corre o risco de apanhar lepra. A lepra é uma doeça terrivel, que se pega por contágio. Tocar um leproso, é aceitar correr o risco real de ficar leproso também.
Até onde estamos dispostos a correr riscos na nossa vida cristã ?
Jesus curou o leproso; assim quase poderiamos dizer que o milagre não está em o leproso ter sido curado, mas sim em Jesus o ter tocado ! Em o ter curado e tocado por outra causa que nem um milhão de dólares pagaria, para lembrarmos a resposta da Madre Teresa à tal atriz.
Nós devemos agir como Jesus. o milagre que nos é pedido não são as curas extraordinárias dos outros, mas um amor extraordinário que quer tocar as misérias humanas com energia salvadora, ( como fazia madre Teresa).
Com este gesto Jesus introduz um novo método ou modo de fazer para o agir dos seus disciplos: TOCAR!
Podemos dizer que com este gesto Jesus, assume o afeto como um método próprio da evangelização.
Nas nossas ações como agimos ? Com verdadeiro afeto ? Ou com outro tipo de atitudes ?
Altivez, acusações, defesa da nossa imagem ?


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A vaca velha




Esta é uma história (real) contada por D. Hélder Câmara, uma vez que passou por Coimbra. Recordava ele um encontro com Madre Teresa de Calcutá, a quem um dia terá perguntado :
«-Óh Madre Teresa ! Diga-me uma coisa. Como é que a Madre consegue conservar a sua humildade quando tem uma receção com chefes de Estado, quando recebe um galardão internacional, quando os fotógrafos correm todos atrás de si e os jornalistas lhe fazem muitas perguntas ?».
- «Olhe, D. Hélder; Nessas alturas eu lembro-me sempre da entrada de Jesus em Jerusalém montado num burrito. Também havia muita gente à sua volta a louvá-lo. E então eu digo:
Óh Jesus, estes aplausos todos são para ti . Eu sou apenas a vaca velha que te leva às costas !!».

E nós ? Carregamos Cristo nas nossas ações ou recolhemos apenas as palmas só para nós ? Será que podemos fazer alguma coisa sem Cristo presente ?
Com que passagens da Biblia poderemos confrontar este texto?

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O peso da Cruz



Era uma vez um homem que, acima de tudo, queria seguir Jesus e alcançar assim o Reino dos Céus. Uma noite, enquanto dormia, teve um sonho quase real. Sonhou que lhe aparecia um anjo, a mandá-lo ir até uma clareira do bosque, onde Nosso Senhor lhe explicaria como o devia fazer. Ainda pouco tinha andado e já encontrava Jesus, a quem contou o seu desejo. Nosso Senhor olhou-o com imensa ternura, e ali mesmo arrancou do chão uma àrvore, ainda nova mas bem alta, da qual fez uma cruz, e disse-lhe : " Percorre o caminho da tua vida sempre com esta cruz e assim alcançarás o Reino de Deus". O homem começou a caminhada com grande entusiasmo e cheio de boas intenções, mas depressa percebeu que a cruz era demasiado pesada e o obrigava a caminhar devagar, às vezes mesmo dolorosamente. Numa das oportunidades em que se dispôs a descansar, apareceu-lhe o diabo, ele mesmo, que com toda a simpatia lhe ofereceu uma machada sem pedir nada em troca. Ele aceitou, vendo que era fácil de levar e, além disso, poderia ser um objeto muito útil na sua caminhada cada vez mais difícil. Passou o tempo e o homem mantinha o seu propósito, ainda que prostado pelo cansaço e angustiado pela lentidão da marcha. Então o demónio voltou a aparecer-lhe, numa nova figura e , aparentando um grande desejo de ajudar, convenceu-o a usar a machada para cortar um bocado do pé da cruz. Que diferente era agora o peso, que sensação tão agradável de levesa ! Mas com o passar do tempo, de novo sentiu o incómodo, de novo a cruz lhe pareceu um peso insuportável, e pensou que se cortasse um bocadito mais não mudava nada a sua grande missão e , mais ainda, com isso apressaria a sua chegada ao encontro com Jesus; assim, voltou a usar a machada..., uma, duas, três vezes... Finalmente morria, e entrava agora no esplendor celestial. Vê à sua frente um maravilhoso castelo, onde Jesus se prepara para o receber de braços abertos no alto de uma das torres. O homem gritou-lhe: " Senhor, esperei muito tempo por este momento. Diz-me onde está a porta, para eu entrar". Jesus respondeu-lhe "O castelo não tem portas. para entrares terás que subir pela cruz que eu te dei. É exatamente á medida". O homem, cheio de vergonha, reconheceu tê-la cortado. Chorou amargamente, tanto que acordou. Então, agradecido, voltou ao bosque para tomar a sua cruz e levá-la inteira até ao Reino dos Céus. (adp. www.interrogantes.net)







"QUEM QUISER SEGUIR-ME RENUNCIE A SI MESMO, TOME A SUA CRUZ E SIGA-ME"(Mc. 8, 34).






À volta da cruz de Jesus gira toda a humanidade, naquilo que tem de mais digno e de mais indigno.`A volta da cruz estamos todos, como estiveram sua mãe, Pedro, Judas ou Pilatos, ...à volta da cruz há dor, sofrimento, morte, injustiça, pecado!Dizer que queremos seguir Jesus é dizer que não nos contentamos em ser um daqueles atores à volta da cruz, mas queremos de facto morrer por Ele na cruz! Então para o cristão o que é a cruz? Será que estamos dispostos a levar a cruz, ?( sinónimo de sofrimento físico,psicológico e moral ?)





"Ou levamos a cruz ou nos deixamos esmagar por ela"Meditemos no texto seguinte do autor P.Bosmans.


«Cedo ou tarde vais dar com a cabeça naquela viga maldita que fará da tua vida uma cruz. Adoeces. Sofres um acidente. Morre a pessoa que amas. Interrompe-se a tua carreira. O teu marido ou a tua mulher engana-te ou abandona-te. Alguém te contraria, te arruína, te humilha ou te rejeita. Já não podes mais. Estás a ficar velho. A viga pode ter muitas formas e tamanhos. Não tem contemplação pelos teus títulos, pela tua posição, pelo teu nome, pela tua fama, pelas diuturnidades da tua carreira, pelas tuas relações sociais nem pelo teu êxito. És feliz. Tudo vai bem... De repente, surge aquela viga ! A cruz é uma realidade em cada vida humana. Apesar disso, são sempre muito poucas as pesoas que se enfrentam com ela. Não a aceitam, andam deprimidas... Há muitos que se perdem nela. Neurologistas e psiquiatras não podem com tanto trabalho ! Não tens outra alternativa ! Ou levas a tua cruz ou te deixas esmagar por ela ! Mas só a poderás levar se descobrires a sua função e significado. A cruz leva-te à verdade, reduz-te à tua dimensão de filho dos homens, pobre, frágil, fraco e pequeno. A cruz pode libertar-te da matéria na qual corres o risco de te afogar. Pode livrar-te da mediocridade. É como uma antena através da qual consegues captar uma mensagem de Deus. A tua opção não te livrará do sofrimento, mas salvar-te-á da falta de sentido e da inutilidade da cruz ! Volta a ser " homem"...e verás tudo diferente e muito melhor, com olhos de quem chorou ! »


Para nós cristãos, a cruz torna-se um simbolo e uma realidade a que não podemos fugir: por ela marcamos a honestidade da nossa fé e das coisas que fazemos em nome dessa fé. Fica uma pergunta para meditar: o que é para cada um de nós tomar a sua cruz ?

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Óleo de fígado de bacalhau




Um homem decidiu dar bastantes doses de óleo de fígado de bacahau ao se cão, um Dobberman, porque lhe tinham dito que fazia muito bem aos cães. Assim, todos os dias apertava entre os joelhos a cabeça do animal, que lhe resistia com todas as forças, obrigava-o a abrir a boca e punha nela o óleo por um funil.


Mas, um dia, o cão conseguiu soltar-se e o óleo entornou-se no chão. Então, para grande espanto do dono, o cão voltou docilmente para trás, e foi lamber a alcatifa.


Foi então que o homem descobriu que o que o cachorro recusava com tanta energia não era o óleo, mas o modo como lhe era dado.


Anthony de Mello




A nossa vida em comunidade como sabemos é difícil. A nossa linguagem, está frequentemente carregada de ameaças e de violência, tanto no trabalho, em casa, na Assembleia da República ou noutro lugar qualquer. Continuamos a acreditar na força, na lei do mais forte. Queremos ou não queremos ter sempre razão ? Fazemos ou não fazemos os possíveis para sermos os mais fortes e melhores ? Afinal tudo se resolveria com mais afabilidade e ternura, tudo se resolveria com um pouco mais de solidariedade e partilha.


Vamos pois revestir-nos de ternura e de compreensão para com todas as pessoas que nos rodeiam e nunca mais deixemos ninguém isolado.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Por 50 Cêntimos



De boas intenções está o mundo cheio...


Quando é que começamos a ser verdadeiramente cristãos, pautando pela honestidade em qualquer situação da nossa vida ?

Esta história serve para refletir sobre a nossa responsabilidade como bons cristãos neste mundo.


Há uns anos atrás, um sacerdote mudou-se para Houston, Texas. Pouco depois, tomou um autocarro para o centro da cidade. Ao sentar-se, deu conta de que o motorista lhe tinha dado uma moeda de 50 cêntimos a mais no troco.

Enquanto considerava que fazer, pensou para consigo : Ah! esquece, são só 50 cêntimos. Quem se vai preocupar com essa ninharia? «Toma-o como um presente de Deus para um café». Mas quando chegou à sua paragem, parou, e pensando de novo, decidiu dar a moeda ao motorista, dizendo-lhe: «Tome. Você deu-me 50 cêntimos a mais. O motorista, com um sorriso, repondeu-lhe: «Eu sei. Como me disseram que é o novo pároco do meu bairro e eu tenho vindo a pensar em voltar a frequentar a Igreja, só queria ver o que faria o senhor padre se eu lhe desse dinheiro a mais de troco...»

O padre desceu, sacudido por dentro, e pensou: «Oh! Deus!, não faltou nada para te vender por 50 cêntimos». (http://www.corazones.org/)



E nós que faríamos no lugar do padre ?

Será que temos uma vida de verdade, de honestidade e de atenção ao outro ?

Não teremos nós uma vida dupla (tipo cristão na Igreja e diabo no negócio)?

Seremos nós capazes de dar gratuitamente o quer que seja, ou só vivemos preocupados connosco ?

Não nos admiremos então que talvez tenhamos muita responsabilidade nas coisas más que nos vão acontecendo, no nosso agir, mesmo que involuntariamente.

Olhando para a história do padre, que estava a desvalorizar o troco dos 50 cêntimos, podemos concluir que, se o seu estilo global de vida não fosse de honestidade, tanto nas coisas grandes como pequenas, provavelmente não teria dado ao trabalho de devolver uma insignificância; mas as consequências seriam terríveis, perdendo desde logo a sua credibilidade e a confiança que os outros depositavam nele.



Por isso ser cristão não é só ir à missa ao domingo ou dar esmola. Ser cristão é viver a vida toda, no trabalho, na família, nas relações sociais, na Igreja,e no café, tendo como exemplo Jesus de Nazaré. Se o conseguirmos fazer, os milagres nascem à nossa volta.



terça-feira, 9 de agosto de 2011

Para reflectir

O dia mais belo HOJE
A coisa mais fácil ? EQUIVOCAR-SE
O maior obstáculo ? MEDO
O maior erro ? ABANDONAR-SE
A raíz de todos os males ? EGOÍSMO
A distração mais bela ? TRABALHO
A pior derrota ? DESALENTO
Os maiores professores ? CRIANÇAS
A primeira necessidade ? COMUNICAR-SE
O que nos torna mais felizes ? SER ÚTEIS AOS OUTROS O maior mistério ? A MORTE
O pior defeito ? O MAU HUMOR
A pessoa mais perigosa ? A MENTIROSA
O lugar mais imprescindível ? O LAR
O pior sentimento ? O RANCOR
O presente mais belo ? O PERDÃO
O mais imprescindível ? ORAR
O caminho mais rápido ? O CORRETO
A sensação mais grata ? A PAZ INTERIOR
A expressão mais eficaz ? O SORRISO
O melhor remédio ? O OTIMISMO
A maior satisfação ? O DEVER CUMPRIDO
A força mais potente do universo ? A FÉ
As pessoas mais necessárias ? OS SACERDOTES
A coisa mais bela de todas ? O AMOR

( Madre Teresa de Calcutá)


sábado, 6 de agosto de 2011

Jornada Mundial da Juventude






De 17 a 21 de Agosto vai decorrer em Madrid a Jornada Mundial da Juventude



Esperam-se ali jovens de todo o mundo para celebrar a fé em Jesus Cristo.



Tudo começou em 1986 quando João Paulo II pela primeira vez reuniu jovens de todo o mundo na primeira Jornada Mundial da Juventude, sendo um grande encontro em torno do sucessor de Pedro. Foi sem dúvida uma grande festa de Fé , de alegria e solidadiedade que desafiou cada um dos jovens presentes e a cada um de nós a sermos testemunhas de Cristo ressuscitado na nossa sociedade.


A Jornada pretende ser a imagem de " uma Igreja que se coloca ao serviço das jovens gerações".



De Portugal irão dezenas de autocarros e centenas de jovens que com D. José Policarpo Cardeal-Patriarca de Lisboa e cerca de vinte bispos irão ser consagrados ao Sagrado Coração de Jesus no dia 20 de Agosto numa vigília presidida pelo papa Bento XVI

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Kimono

Vou contar a história de Ikyu, um monge antigo muito célebre.
Ikyu significa repouso, descanso. Era filho do imperador. Foi viver num templo ; mas toda a gente sabia que era um principe. Mais tarde chegou a ser abade do templo mais bonito de Kyoto, e introduziu a cerimónia do chá, de que é o fundador. O seu Kimono estava desfiado como o de um mendigo.
Um dia, um homem rico convidou-o par uma cerimónia comemorativa dos seus antepassados. IKyu apresentou-se na mansão vestido como um mendigo porque vivia muito pobremente, e os criados, tomando-o por um pedinte, mandaram-no embora.
Então Ikyu voltou ao templo e, pela primeira vez, vestiu um belissimo kimono violeta, um rakusu dourado, bons sapatos e uma capa de seda branca.
Assim vestido, dirigiu-se para casa do homem rico onde estavam à espera dele. Ali chegado, recitou as suas orações. Quando terminou a cerimónia, dirigiu-se para a sala de jantar e os criados encheram a mesa dele de pratos deliciosos. Então Ikyu tirou o seu Kimono e começou a dobrá-lo. " Deve estar cheio de sede", pensaram os senhores que o tinham convidado. Mas ele poisou o kimono encostado à mesa e ficou quieto, sem comer nem beber absolutamente nada.
-Por que é que você não come ? - perguntaram-lhe.
Ikyu respondeu:
-Este banquete não me foi oferecido a mim. Foi oferecido a este kimono violeta. Por isso é ele quem o deve comer.
( conto zen, in Buenos Dias 1 )


Todos nós seres humanos precisamos de nos sentir acolhidos, precisamos de nos sentir amados precisamos de nos sentir queridos pelo nosso próximo. Para sobrevivermos precisamos tanto de afetos e carinhos como de alimento. Quem não recebe carinho transforma-se num monstro, em alguém anti-social, violento, ladrão...entra no caminho da degradação fisica ou moral. As nossas cadeias estão cada vez mais cheias de delinquentes e porquê ? Porque em determinada altura das suas vidas estas pessoas foram excluidas ou marginalizadas, não foram acolhidas aceites pela sociedade. Quando olhamos para os concursos de televisão desde o Big Brother, Masterplan, Chuva de estrelas, Master Chef ou Peso Pesado, o que exploram para as audiencias é o fantasma da exclusão. As pessoas votam não é para quem deve ficar, mas sim para excluir. O medo da exclusão é de facto o ponto limite dos seres humanos. Este medo leva-nos a recorrer às etiquetas. É o caso da história do Kimono. O mesmo monge sem Kimono é excluido mas com Kimono é acolhido e desejado ! E há muitas etiquetas: as da roupa certamente, mas também a nossa condição social, a nossa casa, o nosso trabalho, a nossa religião o club a que pertencemos ou o partido. Quanto mais temos mais etiquetas podemos comprar ; isto é em vez de um Kimono podemos ter dois ou três, apenas para não sermos excluidos por as pessoas se cansarem de nos ver com o mesmo. O problema é só um, quanto mais lidamos com etiquetas, mais nos esquecemos das pessoas. Por isso fazemos leis de relação.: A um juiz trata-se assim, a um padre , assim a um colega, deste modo a um pobre doutro a um rico de outra maneira.
Quando saímos à rua no turbilhão do trabalho, no autocarro, do metro do comboio, não vemos pessoas brancas ou negras , de esquerda ou de direita, do PS ou do PSD, do Porto ou do Benfica, Católicos ou Muçulmanos, só pessoas, pessoas apressadas, a lutar pela vida.
Quando vamos ao hospital não vemos pessoas pobres ou ricas, boas ou más, do norte ou do sul, só vemos pessoas doentes, pessoas que sofrem. Porquê então fazer distinção entre as pessoas ?Porquê colocar-lhes, rótulos, pintá-las de uma cor? Por que classificá-las de boas ou más de direita ou de esquerda, do Benfica ou do Sporting , brancas ou negras ? Acabemos com esta estupidez ! Basta de criar tumultos ! Basta de exclusões ! Sem Kimonos, vamos criar laços estender as nossas mãos a esquerda e a direita para irmanar as pessoas entre si.