Deus criou o homem porque adora histórias. (E.Wiesel)
Espalhe amor por onde quer que vá : Primeiro que tudo na sua própria casa. Dê amor aos seus filhos, à sua esposa ou ao seu marido, ao vizinho do lado... Não deixe que alguém saia junto de si sem ir melhor e mais feliz. Seja a expressão viva da bondade de Deus ; bondade no seu rosto, bondade nos seus olhos, bondade no sorriso, bondade na sua saudação calorosa.
(Madre Tereza)


terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Quem ainda deseja esta nota?

Cassan Said Amer conta a história de um palestrante que começou um seminário segurando uma nota de 20 dólares e perguntando:

- Quem deseja esta nota de 20 dólares?

Várias mãos se levantaram, mas o palestrante pediu:

- Antes de entregá-la, preciso fazer algo.



Amassou-a com toda fúria, e insistiu:

- Quem ainda quer esta nota?

As mãos continuaram levantadas.

- E se eu fizer isso?

Atirou-a contra a parede, deixou-a cair no chão, ofendeu-a, pisou-a e mais uma vez mostrou a nota – agora imunda e amassada. Repetiu a pergunta, e as mãos continuaram levantadas.

- Vocês não podem jamais esquecer esta cena – comentou o palestrante.

– Não importa o que eu faça com este dinheiro, ele continua a ter o mesmo valor, continua sendo uma nota de 20 dólares. 

Muitas vezes em nossas vidas somos amassados, pisados, maltratados, ofendidos; entretanto, apesar disso, ainda continuamos a ter a mesma dignidade continuamos a ter valor.

domingo, 25 de dezembro de 2016

A sentença

Um jovem criminoso foi levado a tribunal, acusado de vários crimes e condenado a dez anos de prisão.
Ouviu de pé a proclamação da sentença.
No final, suplicou:
- Senhor doutor juiz, dá-me licença de falar?
O juiz surpreendido respondeu:
- Faça o favor de dizer!.
O jovem criminoso, com voz calma, disse:
- Perdoo ao senhor doutor juiz, porque fundamentou a sua sentença na justiça e no direito.
Perdoo aos advogados de acusação, porque fizeram o seu dever.
Perdoo às testemunhas de acusação, porque disseram a verdade.
Mas está aqui presente um homem a quem me custa muito perdoar.
É o meu pai. 
Se me tivesse corrigido quando era criança, se quando era adolescente soubesse quais eram as minhas amizades e os lugares que frequentava, não estaria agora aqui. Seria hoje um homem livre e feliz!


O pai, de lágrimas nos olhos, ao ver o seu filho algemado a passar perto dele, ainda teve tempo para lhe dizer:
-Meu filho, suplico-te que me perdoes!

Costuma dizer-se:
"É de pequenino que se torce o pepino" Tal como o pepino deve-se moldar as crianças o mais cedo possível.
O carinho dos pais terá de ser acompanhado com a exigência no cumprimento do dever. 

sábado, 24 de dezembro de 2016

Decisão errada

Ela: Meu aniversário é amanhã!
Ele: Eu sei amor, achas que eu esqueceria uma data tão especial?
Ela: Obrigada, por isso eu te amo!
Ele: O que tu queres de presente, amor?
Ela: Posso escolher o que eu quiser ?
Ele: Sim!
Ela: Então quero um anel de diamantes!.
Ele: Está bem!
Ele deu-lhe um beijo e foi-se embora.
As horas vão passando, ela vai ao salão de beleza, vai à manicure, vai ao shopping, compra o mais lindo vestido, o mais caro e o mais belo.
Chega o tão esperado dia. Ela está linda. Parece uma princesa de contos de fadas.
Então seu namorado chega.
Ele: Tu estás linda!



Ela: Obrigada.
Ele: Eu te amo
Ela: Eu também te amo!
Ele: Tu hipnotizaste-me tanto que estava a esquecer o teu presente.
Toda ansiosa, a moça abre o presente e leva um susto.
Ela: Deste-me uma boneca, credo!
A rapariga joga o presente para longe...
O rapaz corre o mais rápido que consegue para salvar a boneca, mas na correria ele é atropelado por um carro que vinha em alta velocidade. O que era para ser uma linda festa virou uma tragédia. Ele é socorrido e levado para o hospital, mas de nada adianta, morre depois de algumas horas.
A moça sente-se muito arrependida, chora a cada minuto quando se lembra de tudo.
No enterro a rapariguinha chora e abraça a boneca com muita força. Ao apertar o brinquedo, a garota fica chocada, pois a mesma diz:
- "Feliz aniversario, queres casar comigo?". 
E então cai um bilhete no chão que diz.
- " O anel está no bolso esquerdo da boneca, espero que tu gostes. Eu te amo."

Uma DECISÃO errada  pode mudar completamente o rumo da nossa vida.

Cuidado ao tomarmos uma decisão que à partida parece a mais correta, porque por vezes mais tarde vem-se a revelar a pior decisão. A melhor decisão  - É aquela que fará de nós  pessoas melhores! Concordo que existem decisões que devem ser bem avaliadas, mas devem ser tomadas. Antes de tomar uma decisão oremos, peçamos a benção do Senhor. 
Devido a más decisões, muitos buscam o caminho errado, fazem negócios que Deus não mandou fazer e vão para lugares que Deus não mandou ir, e depois choram e reclamam pensando que Deus os abandonou.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016


A história do lápis


O menino olhava atentamente para a sua avó que escrevia uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu connosco?
E por acaso é sobre mim?
A avó parou de escrever, sorriu e comentou com o neto:
- Sim estou escrevendo sobre ti, é verdade. Entretanto mais importante do que as palavras é o lápis que estou a usar.
Gostaria que tu fosses como ele quando crescesses.
O menino olhou o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
-Mas ele é igual a todos os lápis que vi na minha vida!
- Tudo depende do modo como tu olhas as coisas. Há cinco qualidades nele que se tu conseguires mantê-las serás sempre uma pessoa em paz com o mundo.




Primeira qualidade: tu podes fazer grandes coisas, mas não deves esquecer nunca que existe uma Mão que guia teus passos. Esta Mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-los em direção à Sua vontade.

Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o afia-lápis. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, meu neto que saibas suportar algumas dores, porque elas te farão ser uma pessoa melhor”.

Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas a grafite que está dentro. Portanto, cuida sempre daquilo que acontece dentro de ti.


Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saberás que tudo o que fizeres na vida irá deixar traços, e procura ser sempre
consciente em cada ação.
Paulo Coelho

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Mudar de vida

O homem santo reuniu os seus amigos. ``Estou velho", disse.
``E sábio", respondeu um dos amigos. ``Sempre te vimos rezando durante todo esse tempo. O que conversas com Deus?"


“No começo, eu tinha o entusiasmo da juventude. Pedia a Deus que me desse forças para mudar a humanidade. Aos poucos, percebi que isto era impossível. Então passei a pedir a Deus que me desse forças para mudar quem estava à minha volta”.



“Agora já estou velho, e minha oração é muito mais simples. Peço a Deus o que devia ter pedido desde o começo”.

“Peço para que consiga mudar a mim mesmo”.
Paulo CoelhoSerá que você aceita e admite que precisa mesmo mudar?Já pensou nas coisas da sua vida que quer melhorar?Você pode mudar a qualquer momentoVocê pode mudar quantas vezes desejar

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

A mulher perfeita

Nasrudin conversava com um amigo:

– Então, Mullah, nunca pensaste em casamento?

– Muito. – respondeu Nasrudin – Em minha juventude, resolvi conhecer a mulher perfeita.


 Atravessei o deserto, estive em Damasco e conheci uma mulher espiritualizada e linda; mas ela não sabia nada das coisas do mundo. 
Continuei a viagem e fui a Isfahan; lá encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e do espírito, mas não era bonita.
 Então resolvi ir até o Cairo, onde, finalmente, jantei na casa de uma moça bonita, religiosa e conhecedora da realidade material.

– E por que não casaste com ela?

– Ah, meu companheiro! Infelizmente ela também procurava um homem perfeito.
Paulo Coelho Homem e mulher perfeitos não existem. Será que sabem que Deus os criou para se aperfeiçoarem um a o outro?Somos todos imperfeitos; aceitar essa verdade é uma virtude de poucos. 
O Cristo disfarçado

Naquela casa tudo ia mal. E um dia o pai foi procurar orientação junto de um monge com fama de conseguir resolver problemas difíceis. Ele queria saber porquê da família dele ser um inferno.
Disse ele ao monge:
- Lá em casa tudo dá errado! É problema sobre problema. A minha mulher está doente, o filho mais velho droga-se, a filha já teve uns cinco namorados e anda com umas roupas provocantes, o filho mais novo já foi expulso de vários colégios e ainda por cima a minha sogra veio morar connosco. Eu não aguento mais, é por isso que eu bebo! Eu vim aqui para o senhor fazer uma reza por minha familia.
O monge disse:
- Filho, na sua casa tudo está indo mal, porque dentro de sua casa vocês estão cometendo o maior pecado que possa existir na terra.
- Mas que pecado é esse? - perguntou aquele homem.
Explicou o religioso.
- O maior pecado que vocês estão cometendo é não reconhecer Jesus Cristo que vive lá na vossa casa.



E aquele homem perguntou admirado:
- Jesus Cristo vive lá em casa?
Respondeu o monge:
- Sim, vive lá em casa e está disfarçado num dos membros da sua família. E vocês estão pecando porque estão tratando Jesus Cristo muito mal.
O homem foi para casa preocupado e pensativo. "Jesus vive lá em casa disfarçado! Quem será?"
Chegou a casa, reuniu a família e disse:
- Fui procurar o monge sábio e ele disse que um de vocês é Jesus Cristo disfarçado. Ele disse que precisamos descobrir quem é, porque nós estamos tratando muito mal a Jesus dentro da nossa casa e por isso tudo aqui corre pessimamente.
Não tendo conseguido saber quem era o Cristo disfarçado, todos os membros daquela família se começaram a tratar da melhor maneira. E as coisas passaram a correr bem.
O pai deixou de beber, o rapaz deixou a droga, a rapariga começou a comportar-se decentemente, o mais novo tomou juízo, a esposa melhorou e até a sogra passou a ser tratada por todos como o possível Cristo disfarçado.
A partir daí toda a família passou a rezar diariamente e em conjunto. E ao domingo lá foram todos à missa para agradecer a Deus e ao Monge aquela harmonia.
histórias do Padre Leo

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Os sinais de Deus




Conta-se que um velho árabe orava com tanto fervor e tantas vezes que, certa vez o rico chefe de uma grande caravana chamou-o à sua tenda e perguntou-lhe:
- Como sabes que Deus existe se nem ao menos sabes ler?
O velho respondeu:
- Meu senhor conheço a existência de Deus pelos sinais Dele.
- Como assim? - indagou o chefe admirado.
- Quando o senhor recebe uma carta de um familiar ausente como reconhece quem a escreveu?
- Pela letra!
- E quando o senhor admira uma jóia,  como sabe quem a confeccionou?
- Pela marca do ourives é claro!
- Quando ouve passos de animais ao redor da tenda, como sabe depois se foi um lobo um javali ou outro animal?
- Pelos rastos!
Então o velho convidou-o a sair da tenda e mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava cercada por multidões de estrelas, exclamou com alegria:
- Senhor aqueles sinais lá em cima não podem ser de homens!
Naquele momento aquele homem rendeu-se às evidências e ali mesmo na areia, sob a luz prateada do luar curvou-se e começou a adorar o criador.



Bem disse Jesus:
"Eu te louvo ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelastes aos pequeninos"
É um facto que as pessoas simples são mais capazes de entender e admirar os sinais de Deus do que os sábios.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

É preciso matar a aranha

Um pregador contou um dia esta história:
Uma senhora rica tinha uma criada que lhe fazia o comer, lavava a roupa e cozinhava.
Um dia a senhora encontrou uma teia de aranha junto a uma porta e ralhou muito com a empregada.
A rapariga aflita logo pediu desculpa e foi rapidamente tirar a teia.
Passados poucos dias lá estava outra teia no mesmo lugar.
- Isabel, Isabel! - exclamou a D. Maria do Carmo. Então eu não lhe disse que tirasses aquela teia de aranha?
- Minha senhora, eu tirei-a!
- Como a tiraste, se ainda lá está?

E ameaçou-a, dizendo-lhe que a mandava embora se ela deixasse criar mais teias de aranha dentro de casa. A rapariga foi imediatamente tirá-la, mas daí a três dias lá estava outra. Quando a D. Maria do Carmo a descobriu, decidiu arrumar o caso de vez:

- Isabel, não ficas nesta casa nem mais um dia!!..

A jovem chorava:

- Minha senhora, posso jurar-lhe, tirei a teia de aranha nas três vezes que a senhora mandou. Não é a mesma teia de aranha; é outra!
A D. Maria do Carmo já impaciente e irritada pergunta:
- Mas tu não mataste a aranha?!
- Não minha senhora; como só me mandou tirar a teia!...


Igualmente muitas pessoas não são capazes de se emendar deste e daquele defeito, por muito que rezem e se confessem, pois não matam a raiz do mal.
Ficam-se pelo "tirar da teia, deixando lá a aranha".
Os pecados capitais são essa aranha que é preciso matar.
A soberba, a avareza, a luxúria, a gula, a inveja e a preguiça são a raíz de todos os outros pecados.
É preciso destruir essa raiz e não se ficar apenas pela folhagem ou pelos ramos. Doutro modo estão sempre a aparecer os frutos dessa má árvore.
(In O Amigo do Povo)




domingo, 18 de dezembro de 2016

Pago com um copo de leite

Howard Kelly, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar os seus estudos, viu que nesse dia não tinha conseguido vender nada e tinha fome. Decidiu pois, que pediria comida na próxima casa.

Porém, quando uma jovem mulher lhe abriu a porta, envergonhou-se e em vez de comida, pediu um copo de água.
Ela viu o aspecto físico do rapaz e perguntou-lhe se não queria antes um copo de leite. O jovem acenou que sim e ela trouxe-lhe um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois perguntou-lhe:
- Quanto lhe devo?
- Não me deve nada! - respondeu ela. E continuou:
- Minha mãe sempre me ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.
Disse ele:
- Pois então muito obrigado!.
Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu melhor fisicamente, mas também sua fé em Deus e nos homens ficou mais forte.


Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais enviaram-na à cidade, onde chamaram um ginecologista para a tratar. Era o Dr. Howard Kelly, agora já especializado naquelas doenças.
Quando a viu e escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu os seus olhos. Reconheceu imediatamente aquela mulher e passou a fazer tudo o que podia para salvar aquela senhora.
Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha.
Então Dr. Kelly pediu à administração do hospital que lhe enviasse a factura total dos gastos.
Ele conferiu-a depois escreveu algo e mandou entregá-la no quarto da paciente. Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos.
Finalmente abriu a factura e leu o que estava escrito:
"Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite. Dr. Howard Kelly"


Nestes tempos em que muitas pessoas e instituições passam por grandes dificuldades, somos chamados a ajudar com o que pudermos. E podemos estar certos que Deus não deixa de recompensar um simples copo de água, como disse Jesus.

sábado, 17 de dezembro de 2016

A FÉ MOVE MONTANHAS


Uma pequena congregação religiosa construiu um novo santuário num terreno doado por um membro da igreja.
Dez dias antes da nova igreja ser aberta, o fiscal da câmara informou o padre que o parque de estacionamento era inadequado para o tamanho da construção.
Enquanto não conseguissem ampliar para o dobro o tamanho do parque de estacionamento, não poderiam abrir ao público o novo santuário.
Infelizmente como o terreno era pequeno, e já tinham usado cada centímetro na construção, não havia mais espaço disponível para construir o parque de estacionamento.
Havia contudo logo encostado uma montanha atrás da igreja.
Para construir um estacionamento maior, teriam que mover a montanha.
Destemido o sacerdote anunciou que à noite gostaria de contar com todos os paroquianos que tivessem “Fé para mover montanhas”.

Durante o encontro eles fariam orações pedindo a Deus uma solução, uma ideia, uma luz para poderem encontrar uma solução.
Na hora marcada dos 300 paroquianos apareceram 24 membros para a oração.
Então eles começaram a rezar, a rezar, a rezar....foram longas três horas de oração a Deus.
Quando o padre terminou dirigiu-se ao grupo e disse:
A igreja vai abrir no domingo marcado, tenho a certeza, Deus nunca nos abandona!
Na manhã seguinte, quando ele estava em sua meditação, alguém bateu à sua porta.
Com licença sr padre. Eu sou de uma firma de construção do municipio vizinho. Estamos a precisar de terra para fazer um aterro. O senhor estaria disposto a vender-nos um pouco de terra daquela montanha atrás da igreja?
O sacerdote ficou a olhar para ele sem dizer nada...
Nós pagaremos pela terra que removermos, e além disso deixamos toda a área exposta bem aplanada!
O sacerdote nada dizia.
Se o senhor concordar, podemos iniciar o trabalho imediatamente!
Sabe é que nós para prosseguirmos a nossa obra precisamos urgentemente de terra!
A resposta não podia ser outra...
E tudo se resolveu...
Chegou o domingo e a igreja estava aberta como inicialmente estava previsto. A festa de abertura do santuário foi enorme.
Muitos mais membros surgiram com “Fé que move montanhas” do que no dia da oração.

E você apareceria para aquele encontro de oração?
Muitas pessoas dizem que querem ver para acreditar como S. Tomé...mas primeiro é preciso acreditar para ver!´Primeiro é preciso ter Fé.


Muitas pessoas dizem que a Fé vem dos milagres...mas outros sabem : os milagres vêm da Fé!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

O SENTIDO DA VIDA

Era uma vez um fazendeiro que tinha 4 filhos, 3 filhos e uma filha.
Gostava muito dos seus três filhos, mas não da sua filha que era a mais nova.
Ele não gostava dela porque achava que os homens tinham que ser homens varões, que dariam ordens e seriam patrões. A sua filha como era mulher jamais seria patroa.
A filha escondia-se com vergonha de ter nascido mulher, por isso passava muito tempo sozinha chorando de tristeza.
O pai nunca se importava com ela e considerava-a como se ela não existisse. Nunca recebia um beijo, um afecto, um carinho do pai.
Com a alma ferida de ter sido tão humilhada pelo pai a miúda decidiu ir-se embora.
O pai claro que não se importou. Ela foi-se embora mas sabia que tinha três filhos para o ajudar.
Passaram-se meses, anos e nunca a sua filha deu notícias... nunca mais voltou.
O tempo foi passando e a vida começou a mudar naquela fazenda. Os filhos não eram bem o que ele esperava.
Enquanto os bois iam morrendo de doença na sua fazenda, ele ia perdendo o seu dinheiro. Os seus filhos já não ajudavam o pai, iam gozando a vida em farras e liberdade com outros amigos. Deixaram de trabalhar na fazenda e iam gastando todo o dinheiro que tinham.
Com as más companhias surgiram roubos, crimes, de toda a ordem e droga, muita droga.
Apanhados, foram parar à cadeia. O pai ainda com algum dinheiro pagava a bons advogados para os tirar da cadeia.


Cada vez mais só e endividado o velho ficou esquecido por toda a gente.
Ao ver-se sem dinheiro teve de vender a fazenda. E para não sair de lá, ficou a trabalhar como empregado na sua própria fazenda.
Aquele império que ele tinha construído não passa agora dum sonho perdido.
Um certo dia, deitado debaixo de uma árvore ao contemplar tudo o que tinha construído foi chamado ao escritório para ser despedido e assinar o papel de demissão. Tinha que ser, mas ele queria que quando morresse ser enterrado na fazenda que outrora fora sua..
A secretária era agora a dona da quinta. Mas ele quando soube que era uma mulher não queria assinar. Pois considerava uma humilhação ser despedido por uma mulher.
- Prefiro ir para a estrada! Ser um sem abrigo!
Sentia-se um velho muito desamparado e humilhado, quando assinou a papelada.
- Pode-se ir embora!...
Sentiu-se naquele momento como se estivesse num deserto.
Ao sair a chorar o velho encontrou um garoto que lhe perguntou:
- Porque está aí parado a chorar enquanto a minha mãe chora lá dentro?
- Eu também era assim, como a senhora... rica e fazendeira!!
Ela veio lá fora ter com ele mas ele não a reconheceu. Era a sua filha..
- Eu não preciso do seu consolo nem do seu perdão. A senhora é rica e fazendeira e eu sou pobre. Nada mais me resta do que ir-me embora!. 
Pega na sacola e começa a sair.
Então sem ainda a reconhecer, a sua filha falou:
- Com desprezo e humilhação ninguém alcança a felicidade, mas vejo que o senhor já aprendeu a lição, pois durante 30 anos viu a glória e o seu fracasso. Se o senhor não me reconhece vou lembrá-lo!!...
- Eu também um dia fui humilhada e desprezada pelos meus irmãos e o meu pai! Mas apesar de todas as contrariedades, consegui triunfar na vida para mostrar a todos o meu valor. Sim sou eu mesma! Estou aqui.
O pai finalmente reconhece a sua filha.


- Agora vejo que o senhor está a perceber quem eu sou e a dor que estou sentindo. A vingança não é uma boa aliança pois só vai aumentar a dor!.
E dirigindo-se para o seu pai pede-lhe:
- Pai dê-me um abraço e um beijo... que eu também um abraço e um beijo lhe quero dar!
 Enquanto o abraçava foi dizendo:
- O senhor não precisa de ir-se embora, pois tem a sua fazenda para cuidar! E continuou...
- O mundo ensinou-me a viver! Os papéis que assinou não eram para a sua demissão, mas era a escritura da fazenda que lhe estou devolvendo nas suas mãos. É um presente que lhe quero dar!
O pai arrependido, escutava incrédulo..
- Não precisa de se preocupar comigo, pois estou a morar aqui bem perto, noutra fazenda que comprei.
O seu neto também o quer abraçar!
O velho chorando como uma Madalena arrependida abraçou a sua filha e o seu neto!
Se ele tinha ressentimento, mágoa no pensamento, pediu perdão pelo seu passado, chorou arrependido abraçando o neto.
Finalmente a sua vida voltou a ter sentido.

(adaptação do conto de Marco Brasil)
Quem persiste em demonstrar ingratidão, ficará sozinho quando precisar que lhe estendam a mão



quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

A JANELA

Dois homens, gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.Um deles podia sentar-se na cama durante uma hora, todas as tardes. A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha que ficar sempre deitado de costas.Os homens conversavam horas e horas. E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.

O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela.A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris.Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os olhos e imaginava as cenas.Dias e semanas passaram. Uma manhã, encontraram sem vida o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.Lentamente, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela – que dava para uma parede de tijolo!O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem poderia ver a parede. Talvez quisesse transmitir-lhe alguma coragem…
Moral da História:
Existe uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos próprios problemas.
Ajudar os outros é muito bom para eles, mas melhor ainda, também nos ajuda a ser mais felizes e saudáveis.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

TRABALHO PERFEITO

Estava prestes a terminar a construção de uma catedral.
Por fora já estava pronta.
Dentro um escultor empoleirado em altos andaimes, esculpia pequena imagens de pedra.
Chegou à cidade uma grande personalidade e as autoridades convidaram-no a subir os andaimes para que admirasse o trabalho desse escultor.


 O visitante, ao observar aquele homem a esculpir pequenas estátuas com tanto esmero, disse-lhe:
- Lá de baixo as pessoas que entram na catedral mal vêem as estátuas que está a fazer! Porque põe nelas tanta perfeição? 
O escultor respondeu com uma certa ironia:
- Eu aqui não trabalho a pensar nos de baixo, mas nos de cima! Sei que Deus, lá do alto, gosta de ver a beleza das minhas obras!
Essa pessoa não soube que responder.
Despediu-se gentilmente e desceu os andaimes.

O escultor punha no seu trabalho toda a perfeição e sentia nisso a sua alegria. Qualquer trabalhador, seja qual for a sua profissão, deverá buscar a perfeição.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

A FECHADURA

Numa exposição de pintura, um dos quadros expostos chamava a atenção de alguns visitantes.
Representava Jesus Cristo, vestido de peregrino, a bater à porta de uma casa.


Um visitante notou que ele tinha um defeito:
- O quadro é lindo. Mas tem um defeito na porta. O pintor colocou a fechadura por dentro.
O artista que estava presente e ninguém sabia que era ele o autor, pediu licença para falar:
- Fui eu que pintei esse quadro. Desculpem mas eu acho que não tem nenhum defeito.
Então por que é que colocou a fechadura apenas do lado de dentro ? O artista explicou:
- Cristo bate à nossa porta. Mas só pode entrar se formos nós a abri-la, a convidá-lo a entrar em nossa casa e a sentar-se à nossa mesa.

O Apocalipse diz: “ Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos juntos”.                                                          

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM

Era uma vez um senhor. Chamava-se João e tinha atingido uma idade muito avançada.
Era muito rude, e tinha um feitio muito difícil.
Os filhos como não podiam tratar dele tiveram que institucionalizá-lo contra a sua vontade.
Colocaram-no num lar de idosos que estava ao cuidado de uma congregação de irmãs que eram muito boas em tudo o que faziam.
Entre elas destacaram uma que era enfermeira. Era tão boa profissionalmente como humanamente.
Então começou a oposição.


Por um lado o homem sempre resmungão estava sempre a queixar-se ora do café que estava frio, ora da sopa muito quente, ora dos cuidados de enfermagem que não prestavam etc, etc.
E por outro lado aquela irmã sempre retribuindo com sorrisos e com profissionalismo humano porque sabia que aquele homem estava ali contra a sua vontade e tinha um feitio muito especial.
Os meses foram passando e os actos de agressividade foram também diminuindo.
Um belo dia logo pela manhã a irmã foi ao quarto para abrir as cortinas para entrar o sol quando o já viu sentado na cama.
E com ar assim meio desconcertado ele virou-se para ela e disse:
- Irmã, desculpe e perdoe-me no que eu vou dizer!...
E a irmã disse:
- Diga senhor João, o que se passa?
- A irmã que me perdoe a ousadia, mas eu penso que a irmã está apaixonada por mim!!...
A irmã abriu um sorriso, limpo e genuíno como lhe era próprio e disse:
- Oh senhor João, tudo o que eu faço...faço com amor!!

(A história terminou mas fica a lição, só um coração de ovelha é capaz de transformar um coração de lobo )

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O amor misericordioso de Deus

Havia um rei que tinha um desejo muito grande de ver Deus.
Mandou então um édito por todo o seu reino a desafiar os sábios para lhe dizerem como é que se via Deus.
À hora marcada apareceu um pastor, um simples homem que aceitou aquele desafio.
Dirigiu-se ao rei e disse: 
- Meu rei para lhe ensinar a ver Deus temos que subir ao terraço do palácio.
Quando chegaram lá cima estava um sol esplendoroso e o pastor dirigiu-se ao rei e pediu-lhe que olhasse na direção do sol.
Quando o rei tentou olhar na direção do sol, uma luz intensa irradiou sobre os seus olhos.
Então diz o rei:
-Não consigo ver!.
O pastor então delicadamente disse:
-Pois se o meu rei com esses fracos olhos, não consegue ver o sol, como é que quer ver quem o criou?
E o rei ficou muito agradado com aquela resposta e disse:
-Tenho uma inquietação também dentro de mim, que gostaria que tu me ajudasses a resolver.
-E que inquietação é essa? Perguntou o pastor.


- O que é que existia antes de Deus? Questiona o rei.
O pastor pensou um pouco e disse:
- Se o meu rei me permitir comece a contar...
E o rei começou a contar...1...2...3...4... 
O pastor fez um sinal para o rei parar e disse:
- E antes do 1 o que há?
- Não há nada ! Responde o rei.
O pastor sorriu e disse:
- Também antes de Deus não há nada!
Esta resposta agradou ainda mais o rei.
Então o rei diz pela terceira vez:
- Gostaria que o pastor me ensinasse um terceiro desafio: - Realmente o que é que Deus faz?
O pastor pensou um pouco e disse:
- Se o rei me permitir, para lhe ensinar o que é que Deus faz, vou pedir-lhe as suas roupas e vai ficar com as minhas. E assim trocaram de roupas.
O rei deu as suas roupas ao pastor e o pastor deu as suas roupas ao rei.
Desceram à sala do trono e o pastor vestido com as roupas do rei sentou-se na cadeira do trono real.
Virou-se então para o rei vestido de pastor e disse com ar triunfante:
- Deus faz isto! Aos orgulhosos põe-os de joelhos e aos humildes coloca-os no trono!
O rei cheio de comoção e com os olhos rasados de lágrimas respondeu:
- Agora estou a ver Deus!

(conclusão: só os humildes podem ver Deus)