Deus criou o homem porque adora histórias. (E.Wiesel)
Espalhe amor por onde quer que vá : Primeiro que tudo na sua própria casa. Dê amor aos seus filhos, à sua esposa ou ao seu marido, ao vizinho do lado... Não deixe que alguém saia junto de si sem ir melhor e mais feliz. Seja a expressão viva da bondade de Deus ; bondade no seu rosto, bondade nos seus olhos, bondade no sorriso, bondade na sua saudação calorosa.
(Madre Tereza)


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Os dois vasos

Uma velha senhora possuía dois grandes vasos.
Cada vaso era suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava às costas.
Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da nascente do rio até à casa; enquanto que o rachado chegava a casa meio vazio.
Durante muito tempo as coisas foram acontecendo assim. 
A senhora chegava a casa sempre com um vaso cheio e outro meio de água.
O vaso perfeito orgulhava-se naturalmente do bom resultado, enquanto o pobre do vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, pois fazia só metade daquilo que deveria fazer.



Dois anos depois, o vaso rachado assumindo a própria derrota, durante o caminho falou com a senhora:
- Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho, faz-me perder metade da água durante o caminho até chegar a casa.
A velhinha sorriu e falou:
- Tu ainda não reparaste nas lindas flores que tens do teu lado à beira do caminho? E a velha continuou...
Eu sempre soube do teu defeito e portanto semeei  sementes de flores do teu lado, e quando regressávamos a casa tu as regavas sem saberes.
Durante dois anos pude recolher essas belíssimas flores para enfeitar a casa e oferecer a amigos. Se tu não fosses como és, eu não teria aquelas maravilhas em minha casa.
(autor desconhecido)

Ninguém é perfeito, cada um de nós tem os seus próprios defeitos.
Mas o defeito que cada um de nós tem, é que faz com que a convivência seja interessante e gratificante.
É preciso aceitar cada um de nós pelo que é e descobrir o que tem de bom.

"Defeitos do meu amigo...lamento mas não maldigo".
ditado popular

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Apenas duas moedas
Um jovem, estudante universitário, foi um dia dar um passeio com um professor, que era comum ser chamado de amigo pelos alunos, devido à sua imensa bondade .
Andando juntos viram no chão junto ao caminho um par de sapatos velhos, que supostamente pertencia a um homem pobre que trabalhava num campo ali perto, e que estava quase a terminar o seu trabalho diário.
O aluno virou-se para o professor, dizendo:
- Vamos fazer uma partida sem maldade a este homem... Vamos esconder os seus sapatos, e esconder-nos atrás dos arbustos, e esperar para ver como vai ficar perplexo quando ele não os encontrar.
Meu jovem amigo! - respondeu o professor.
- Nunca devemos divertir-nos à custa das pessoas! Como tu és rico, podes dar um prazer muito maior a este pobre homem. Colocas uma moeda em cada sapato, e depois vamos nos esconder e ver como ele vai reagir!
O aluno fez isso e ambos colocaram-se atrás dos arbustos. O pobre homem logo que terminou o seu trabalho, saiu do campo para o caminho onde ele havia deixado o seu casaco e os seus sapatos.
Depois de colocar o casaco, ele enfiou o pé num dos seus sapatos, mas sentindo algo duro, ele baixou-se para ver o que era, e encontrou uma moeda. Espanto e admiração eram vistos em seu rosto.
Ele contemplava a moeda, virou-a várias vezes olhando sempre para ela.
Ele então olhou em volta para  todos os lados, mas não viu pessoa alguma. Depois colocou o dinheiro no bolso, e começou a colocar o outro sapato, mas para sua surpresa encontrou outra moeda.
O pobre homem ficou tão satisfeito, caiu de joelhos, olhou para o céu e pronunciou em voz alta uma fervorosa oração de agradecimento em que falou de sua esposa que estava doente e de seus filhos sem pão, a quem esta graça oportuna, de alguma mão desconhecida, o pouparia de morrer.
O estudante ficou profundamente afectado. Seus olhos encheram-se de lágrimas. 
- Agora - disse o professor, não estás muito mais satisfeito do que se tivesses feito a brincadeira maldosa? 
O jovem respondeu:
- Professor, você ensinou-me uma lição que jamais esquecerei.
Agora sinto a verdade destas palavras, que eu nunca compreendi antes:
"Há mais felicidade em dar do que em receber”
(autor desconhecido)

Quer ser alegre? São Paulo diz: “"Há mais felicidade em dar do que em receber".” Saia de si mesmo para ser feliz, não fique parado esperando que alguém venha fazê-lo feliz. Faça alguém feliz e seja feliz. O segredo da felicidade é você não correr atrás dela.
Cuidemos das pessoas que Deus nos deu, façamo-las felizes e levemo-las a um encontro com Deus, assim seremos felizes. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Ama enquanto é tempo

"Depois de 21 anos de casado, decidi sair com outra mulher. Na realidade a ideia até foi da minha esposa.
"Tu sabes que a amas", disse-me um dia.  " A vida é curta e deves dedicar um tempo especial a essa mulher" completou ela.
A outra mulher, a quem a minha esposa se estava a referir, era a minha mãe, viúva já há uns anos. As exigências do meu trabalho e os meus filhos faziam com que eu apenas a visitasse ocasionalmente.
Nessa mesma noite eu convidei-a para jantar e ir ao cinema.
" O que é que tens? Está tudo bem contigo?" - perguntou-me ela após o convite.

"Pensei que seria agradável passar algum tempo só nós dois" - respondi.
Ela reflectiu um pouco e disse-me sorrindo:
"Isso ia agradar-me muitíssimo!"
Uns dias depois, depois do meu trabalho, fui buscá-la. E que coisa interessante...
Pude notar que ela estava muito emocionada.
Esperava-me à porta. Tinha feito um penteado e usava o vestido com que celebrou o seu último aniversário de casamento.
"Eu disse às minhas amigas que ia sair contigo, e elas ficaram muito impressionadas"...- comentou ela enquanto subia para o carro.
Fomos a um restaurante não muito elegante, mas muito acolhedor.
A minha mãe agarrou-se ao meu braço como se fosse a primeira dama.
Durante o jantar tivemos uma agradável conversa. Nada de extraordinário, só colocando a vida em dia. Falámos tanto que perdemos o horário do cinema.
"Só sairei contigo novamente se me permitires que eu pague da próxima vez", disse a minha mãe quando a fui levar a casa.
Ficou combinado. Mas daí a uns dias a minha mãe faleceu com um enfarte fulminante.
Nesse momento compreendi a importância de dizer " EU AMO-TE", e de dar aos nossos ente queridos o espaço que merecem.
(O Amigo do Povo)

"EU AMO-TE"

Vamos exercitar essas três palavrinhas dizendo-as para connosco mesmos. Quem não consegue amar-se integralmente, precisa rever o que ainda não se perdoou. Busquemos, analisemos e reflitamos, para então, perdoar-nos de nossas faltas, das coisas que deixámos de fazer, do que fizemos de forma errada ...  e sigamos em frente, pois nunca é tarde para dizer verdadeiramente aos seus entes queridos, as três palavrinhas: "Eu amo-te".

Por cada ente querido e amigo que se vai, tornamo-nos enfraquecidos, não por sermos pessoas fracas, mas por estarmos a perder a raiz que nos prende à vida terrena.
Lmagari

domingo, 22 de janeiro de 2017

Tudo com Amor

Num pequeno casebre morava um homem, cuja idade já lhe ía pesando. Mas, era com bondade e determinação que ele abraçava os anos que vinha suportando.
Este bom velhinho era um verdadeiro mestre a fazer pães. Todos os fins de semana, ele acordava bem cedo, fazia as suas orações, tomava o seu café e dizia:
- Vou fazer mais pães hoje! Tenho a certeza que ficarão mais bonitos e mais gostosos que os da semana passada!
Depois de tudo pronto o bom velhinho, com um cesto de pães enorme e uma toalha branquinha a cobri-los saía para entregar toda a sua encomenda.
Morava, porém, alí na cidade uma senhora já idosa que tudo queria fazer. Perguntou, então ao bom senhor:
- O senhor pode dar-me a receita desse pão?
- Com todo o prazer! E assim fez. Dando-lhe a receita disse a ela:
- Faça como eu!

Entregou toda a encomenda e voltou satisfeito, para a sua casinha.
Passaram-se alguns dias, quando ele se depara com aquela senhora, que irritada lhe diz:
- O senhor não me soube ensinar a fazer os pães! Não cresceram, não ficaram cozidos e pareciam pedras de tão pesados que ficavam.
Perdi tudo, até o lucro que imaginei ter, foi por água abaixo.
Então o senhor perguntou-lhe:
- O que é que a senhora usou para fazer os pães?
- O que eu usei? farinha, fermento, ovos, açúcar...só isso!
- Só isso? - Perguntou o velhinho.
- Ah! E o sal também, disse a senhora!
- Sim está tudo certo, mas o principal a senhora não colocou...
- Principal? Mas foi só isso que o senhor me disse!...
Então o senhor não me disse tudo!
- Sim, eu disse! - respondeu o velhinho.
- Não adianta pôr tudo na massa, se você não a fizer com amor, com carinho e dedicação! Ponha dedicação! Porque o amor faz crescer, a dedicação é o sabor, e o carinho, é ver nos olhinhos de quem recebe os pães com satisfação, o que se fez com amor.

Na correria em que vivemos, com tudo o que precisamos fazer e com tudo o que queremos fazer, podemos muitas vezes nos esquecer, não por maldade, mas por pressão do sistema, de que temos que fazer tudo com amor. Tudo. Façamos tudo com amor.
“Façam tudo com amor.” (1 Coríntios 16:14)

sábado, 21 de janeiro de 2017

A procura de Deus

Meu Deus passei tanto tempo a procurar-Te mas não sabia onde estavas. 
Olhava para o infinito e não Te via. 
Pensei para comigo:
- Será que Tu existes?
Não Te encontrava na procura, e prosseguia. 
Tentava encontrar-Te nas religiões e nos templos.
E Tu não estavas.
Senti-me só e desesperado, então deixei de crer.



Na descrença Te ofendi.
Na ofensa, tropecei e caí.
Na queda, senti-me fraco.
Na fraqueza, pedi socorro.
No socorro, encontrei amigos.
Nos amigos encontrei carinho.
No carinho vi nascer o amor.
Com amor vi um mundo novo. 
No mundo novo, resolvi dar-me.
Doando-me, recebi.
Recebendo, senti-me feliz.
Feliz, encontrei a paz.
E foi na paz que Te reconheci, pois dentro do meu coração é que Tu estavas.
E sem Te procurar...
Encontrei-Te.
(desconhecido?)
Diante de situações ruins que vão acontecendo em nossas vidas, consideremo-las insignificantes perante as grandes bençãos que Jesus nos concede a cada momento.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Uma ajuda

Um dia eu estava à frente da minha casa secando o meu carro. Tinha acabado de o lavar e esperava a minha esposa para sair para o trabalho. 
Vi, a descer a rua um homem que a sociedade consideraria um mendigo.
Pela sua aparência, não tinha carro, nem casa, nem roupa limpa e nem dinheiro.
Algumas vezes sentimo-nos generosos, mas há outras em que nós não queremos ser incomodados.
Este era um dia do "não quero ser incomodado".
-"Espero que não venha pedir-me dinheiro", pensei. Não veio.
passou e sentou-se em frente, no meio da paragem de autocarros e não parecia ter dinheiro nem mesmo para apanhar o autocarro. Após alguns minutos falou:
- Tem um carro muito bonito!
Sua voz era áspera, mas tinha um ar de dignidade à volta dele.
Eu agradeci e continuei a secar o carro. Ele ficou lá, quieto sentado enquanto eu trabalhava.



O previsto pedido por dinheiro afinal não veio. 
Enquanto o silêncio aumentava, uma voz, dentro do meu coração dizia-me:
- "Pergunte-lhe se precisa de alguma ajuda!"
Eu tinha a certeza que responderia que sim, mas atendendo ao meu coração insistente perguntei:
- Você precisa de ajuda?
Ele respondeu com três simples palavras, acompanhadas de um sorriso, que me sacudiram por dentro:
- Quem não precisa?  Eu preciso de ajuda. Não para o bilhete do autocarro ou um lugar para dormir, mas eu preciso de ajuda!
Peguei na minha carteira e dei-lhe algum dinheiro, não somente o bastante para o bilhete do autocarro, mas também para conseguir uma refeição melhor.

Aquelas três palavras ainda soam verdadeiras, não importa o que fomos, quanto nós temos, e  o quanto nós já realizámos...
Nós também precisamos de ajuda.
Afinal "quem não precisa?"
Ainda assim... se já não precisa de ajuda, ajude os outros que precisam. e há tantas maneiras de ajudar...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

O mais importante

Certo dia, um homem já de idade, apanhou um autocarro.
Enquanto subia, um dos seus sapatos ficou entalado e saltou para o lado de fora, a porta fechou-se e o autocarro partiu.
Ele sentiu-se incapaz de recuperar o sapato.
Então fez algo surpreendente; tranquilamente descalçou o outro sapato e jogou-o pela janela.
Um rapaz que estava ao lado dele, vendo o que aconteceu e não podendo ajudar o homem, perguntou:
- Não percebi o que o senhor fez. Porque jogou fora o seu sapato?
O homem prontamente respondeu:
-Atirei-o fora para que quem os encontrar possa usá-los.



Provavelmente, apenas alguém necessitado dará importância a um sapato usado encontrado na rua. E de nada lhe adiantaria ter só um no pé.
O homem mostrou ao jovem que não vale a pena agarrar-se a algo simplesmente para possuí-lo. Afinal de contas andamos a perder coisas o tempo todo.
A perda pode nos parecer penosa e injusta inicialmente, mas só acontece quando deixamos as mudanças ocorrerem em nossas vidas, tornando-nos realmente livres em nosso coração.

Às vezes insistimos em continuar a cometer alguns erros, pecados, e sofrimento em nosso coração, principalmente porque temos medo das mudanças, daquilo que é novo.
Quando depositamos as nossas vidas nas mãos de Jesus, Ele nos ensina a despojar-nos de coisas materiais, a valorizarmos os seus ensinamentos e na liberdade, viver o Seu Amor.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

O bicho-da-seda

 O bicho-da-seda, na folha de uma amoreira, via os animais a correr e as aves a voar.
Sentia-se triste porque não podia correr nem voar.
Contudo, não tinha inveja dos animais e das aves.
Sabia que era simplesmente um bicho-da-seda, e que o seu trabalho consistia em fiar uma baba fina para tecer o seu casulo.
Passado pouco tempo, encontrou-se dentro de uma pequena casa de baba fina, isolado do resto do mundo.


Foi então que se interrogou:
- Que me acontecerá agora?
Ouviu então uma voz que dizia:
- Mantém-te quieto e espera.
A seu tempo, tudo compreenderás.
O bicho-da-seda adormeceu tranquilamente.
Quando acordou, o casulo deixou-se abrir e ele saiu para fora.
Verificou então que tinha agora duas asas maravilhosas como nunca tinha visto.
Tinha-se transformado numa borboleta linda e que podia voar no azul dos céus.
(Cavaleiro da Imaculada)

Esta imagem do bicho-da-seda, onde uma repelente lagarta se transforma numa bela borboleta, serve para falar da esperança dos cristãos numa vida nova.
Os estágios desse insecto, que são a lagarta, a crisálida, e a borboleta significam repectivamente vida, morte e ressurreição representando, desta maneira a metamorfose cristã.
.A borboleta é considerada o símbolo da transformação, da felicidade, da beleza, da inconstância, da efemeridade da natureza e da renovação
Não será assim também a nossa vida?

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Felicidade

Um homem decidiu um dia procurar a felicidade.
Saiu a passear e encontrou uma flor. 
Colheu-a mas, pouco depois a flor murchou.
Encontrou  um raio de sol. 
Quis agarrá-lo mas foi ofuscado por uma nuvem.
Encontrou depois uma guitarra. 
Tocou-a mas saiu um som desafinado.
No dia seguinte, continuou a sua busca da felicidade. 
Viu então uma criança que chorava. 


Pegou numa flor e ofereceu-a.
Ela sorriu.
Viu mais além uma mulher que tremia de frio. 
Acompanhou-a para o sol.
Ela aquecida então sorriu.
Viu um grupo de jovens a cantar.
Ofereceu-lhes a sua guitarra e com eles cantou de alegria.
Ao regressar a casa, sentia-se feliz. 
Percebeu que a felicidade estava no dar.

Há mais alegria em dar do que em receber. É dando felicidade aos outros que podemos saborear um pouco do que ela é.

Que temos hoje de bom? Saúde, sol no céu, comida, e bebida, uma criança que nos sorri, uma flor em casa.
Talvez procuremos a felicidade demasiado longe de nós. A felicidade é parecida aos óculos: não o vemos, e, apesar disso está sobre o nosso nariz. Tão perto!.

(Cavaleiro da Imaculada) adaptado

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

As Penas

 Era uma vez uma mulher que era danada para "dar à língua".
Por causa disso foi um dia confessar-se dizendo ao sr. padre que murmurava muito. O confessor, depois de a escutar disse-lhe: 
- Como penitência, vai pegar numa galinha, percorrer as ruas da aldeia depenando-a lentamente e lançando as penas ao vento... Depois venha ter comigo.
A mulher obedeceu. Arranjou uma galinha, passou pelas ruas a depenar a galinha e a atirar as penas ao vento. As pessoas, ao verem-na estranharam mas nada disseram.


Depois de ter a galinha depenada, foi falar com o confessor.
Este disse-lhe:
- A penitência ainda não acabou!.. Agora vá passar de novo pelas ruas, a fim de recolher todas as penas que espalhou...
A mulher surpreendida, disse:
- Senhor padre, é impossível apanhá-las!
O sacerdote concluiu:
- É para ficar a saber como é grave a murmuração. Quando se fala de alguém, as palavras já ninguém as pode apanhar! O mal já está feito. Só resta pedir desculpa a quem se ofendeu.

Não julguemos os outros, até porque não vemos o íntimo dos outros. Só Deus pode julgar.
"Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados;( Mateus 7:1)
in Cavaleiro da Imaculada

sábado, 14 de janeiro de 2017

Pára-quedas

Num pequeno avião iam apenas três passageiros: um sábio, um padre e um escuteiro. O sábio, julgando-se possuidor de toda a sabedoria, ia dando sentenças acerca de tudo.
Aconteceu que, a um certo momento, o avião teve uma grave avaria no motor e começou a cair.. 
O piloto disse: 
 - Temos aqui três pára-quedas. Um é para mim e os outros dois são para vós. Por isso um de vós terá de ficar sem nenhum.


Rapidamente combinai quem será!
O sábio disse:
- Eu sou sábio e toda a gente precisa da minha sabedoria. Por isso um será para mim.
Pegou então num pára-quedas e lançou-se no espaço.
O padre disse para o escuteiro:
 - Eu já sou idoso e tu és ainda muito jovem, não me importa de morrer. Fica tu com o pára-quedas!
Por fim disse o escuteiro:
 - Não é necessário, senhor padre! Temos aqui dois pára-quedas, pois o sábio com pressa saltou com a minha mochila!

Podemos julgar saber tudo, e desconhecer o que é essencial para sobreviver a situações de perigo, para salvar a nossa vida.
Nunca se sabe que surpresas a vida nos trará: o perigo está em todo lado.
Por isso como na história sejamos prudentes como os escuteiros: estejamos sempre preparados para qualquer emergência que possa surgir na nossa vida.

(adaptado de O Cavaleiro da Imaculada)


sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

O pescador

Um americano rico foi passear junto ao mar. Viu um pescador mexicano que, depois de ter vendido todo o peixe se deitou tranquilamente no barco.
Calmamente, fumava um charuto e contemplava o mar.
O rico aproximou-se dele e disse:
- Porquê que tu não sais de novo a pescar?
- Porque já pesquei hoje o suficiente.



- Mas poderias pescar mais do que o necessário.
- E para quê?
- Ganharias muito dinheiro! Arranjarias depois um barco maior e melhor. A pesca aumentava! Terias dinheiro para comprar dois barcos! E até poderias ser um empresário de pesca! Serias rico como eu!
-E que faria eu com toda essa riqueza?
O rico respondeu:
- Podias reformar-te, dormir até tarde, pescar um pouco, sentar-te e gozar a vida!
- E o que é que o senhor julga que eu estou a fazer neste momento?

Na vida há tempo para o negócio e tempo para o ócio. Tempo para trabalhar e tempo para gozar a vida. E isto mesmo sendo-se pobre. Por isso só temos de simplificar a nossa vida, e tentar arranjar mais tempo para estar com aquelas pessoas que amamos.

(in Cavaleiro da imaculada)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Camiões de lixo

Um dia apanhei um táxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando, de repente um carro preto saiu de um estacionamento bem à nossa frente. O motorista do táxi trava a fundo, escapando por um triz a um embate certo. O motorista do outro carro sem qualquer razão, sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós. O motorista do táxi apenas sorriu e acenou.
Então eu perguntei:
- Como é que o senhor conseguiu aguentar sem barafustar?
Esse malandro quase estraga o seu carro e nos manda para o hospital!!...


Então o motorista do táxi conduzindo nas calmas ensinou-me o que eu agora chamo de "A Lei do Camião de Lixo":
Ele explicou que muitas pessoas são como camiões de lixo.
"Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva e ressentimentos. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso a sério como se fosse para si. Apenas sorria, acene queira-lhes bem e vá em frente. Não pegue o lixo delas para espalhar sobre outras pessoas no trabalho, em casa ou nas ruas. O importante é que não deixe que essas pessoas descarreguem os seus camiões de lixo em si e lhes estraguem o dia".

A vida é muito curta para levar tantas coisas a sério. Bem basta o que não podemos evitar. Assim, amemos as pessoas que nos tratam bem. Oremos pelas que não o fazem. A vida é 10% do que nós fazemos dela e 90% da maneira como nós a recebemos!

(adaptado de O Amigo do Povo)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O pacote de bolachas

Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto.
Como ela deveria esperar algumas horas para embarcar, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou também um pacote de bolachas.
Então sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao seu lado sentou-se um homem.. Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Sentiu-se indignada, mas não disse nada.
Apenas pensou: " Mas que cara de pau! Se eu estivesse mal disposta, dar-lhe-ia um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse!!!"
A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma. Aquilo deixava-a tão indignada que não conseguia nem reagir.
Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou:
- "Ah.!! O que será que este abusado vai fazer agora?"
Então o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela.
Ah!! Aquilo era demais!!! Ela estava bufando de raiva! 
Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas e dirigiu-se ao local de embarque.
Quando se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião olhou dentro da bolsa para pegar uma caneta, e, para sua surpresa, o pacote de bolachas  ainda estava lá... intacto e bem fechadinho!!
Ela naquele momento sentiu-se envergonhada! Percebeu então que quem estava errada era ela, sempre tão distraída! Esqueceu-se de que suas bolachas estavam guardadas, dentro da sua bolsa...
O homem havia dividido as suas bolachas sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado tão transtornada.

É por estas e por outras razões que temos de ter muito cuidado com o que pensamos, dizemos e fazemos aos outros. 

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Os vizinhos têm de se ajudar

Esta história passa-se no princípio do século passado entre o famoso construtor de automóveis Ford e um camponês.
Um dia, ao passar um camponês ao regressar do seu trabalho agrícola, viu um carro de marca Ford, topo de gama na altura, e ao lado dele um senhor bem vestido, nada mais nada menos que o dono da Fábrica Ford, um magnata da indústria automóvel. Estava muito irritado porque o carro dele tinha avariado.
O camponês pára o seu velho carro, sai e aproxima-se do automóvel de Henry Ford.
- Senhor Ford precisa de alguma coisa?
Henry Ford um pouco surpreendido, perguntou-lhe:
-O senhor conhece-me?
-Sim, diz o camponês, eu moro com a minha mulher e os meus dois filhos numa casinha perto do seu palacete.
Henry Ford então disse:
- Por favor, pode dar-me uma boleia até minha casa, para eu mandar cá o meu motorista ver se resolve o problema?


- Com todo o gosto, senhor Ford, só que vai notar a falta de conforto no meu velho calhambeque!
- Isso não conta, o que conta é o favor que me faz!
-Pois, senhor Ford, se nós que somos vizinhos não nos ajudamos, mal vai o mundo!...
Deixando o seu passageiro em casa, o camponês dirigiu-se para o seu casebre.
Na manhã seguinte, quando ia a sair para o seu trabalho, bateu-lhe à porta o motorista do senhor Ford para lhe entregar um carro novo da marca Ford.
Lá dentro, estava escrita a seguinte mensagem:
«Se nós que somos vizinhos não nos ajudamos, mal vai o mundo».
(in O Amigo do Povo)
Não estejamos de costas voltadas com os nossos vizinhos, pois pode tornar suas vidas frustrantes e incómodas dia após dia. Gastemos um pouco do nosso tempo a estabelecer um bom relacionamento com os nossos vizinhos pois isso lhes trará dividendos e benefícios. A comunidade será mais amigável, a rua e o bairro mais seguros, a vila ou a cidade mais agradável e confortável para se viver.

sábado, 7 de janeiro de 2017

 Sorte ou azar ?

Era uma vez um menino pobre que morava numa pequena aldeia algures na China.
Sentado na calçada do lado de fora da sua casa, ia pensando no futuro. O que ele mais desejava era ter um cavalo, mas não tinha dinheiro.
Justamente nesta dia passou na sua rua uma cavalaria, que levava um potrinho incapaz de acompanhar o grupo. O dono da cavalaria, sabendo do desejo do menino, perguntou se ele queria o cavalinho. Exultante o menino aceitou. Um vizinho, tomando conhecimento do ocorrido, disse ao pai do garoto:
- "Seu filho está com sorte!"
- "Porquê?", perguntou o pai.
- "Ora", disse ele, "seu filho queria um cavalo, passa uma cavalaria e ele ganha um potrinho. Não é uma sorte?"
- "Pode ser sorte ou pode ser azar!", comentou o pai.
O menino cuidou do cavalo com todo zelo, mas um dia, já crescido, o animal fugiu. Desta vez, o vizinho diz:
- "Seu filho está com azar, hein? Ele ganha um cavalinho, cuida dele até à fase adulta, e o potro foge!"



- "Pode ser sorte ou pode ser azar!", repetiu o pai.
O tempo passa e um dia o cavalo volta da floresta com uma manada selvagem. O menino, agora um rapaz, consegue cercá-los e fica com todos eles. Observa o vizinho:
- "Seu filho está com sorte! Ganha um potrinho, cria-o, ele foge e volta com um manada de cavalos selvagens."
- "Pode ser sorte ou pode ser azar!", responde novamente o pai. Mais tarde, o rapaz estava treinando um dos cavalos, quando cai e quebra uma perna. Vem o vizinho:
- "Seu filho está com azar! o cavalo foge, volta com uma manada selvagem, o garoto vai treinar um deles e quebra a perna."
- "Pode ser sorte ou pode ser azar!", insiste o pai.
Dias depois, o reino onde moravam declara guerra ao reino vizinho. Todos os jovens são convocados, menos o rapaz que estava com a perna quebrada. O vizinho:
- "Seu filho está com  sorte..."

Sorte ou azar ...quem o poderá dizer?

Assim é connosco... tudo que nos acontece durante a vida, pode ser sorte ou azar. Depende do que vem depois. O que parece azar num momento, pode ser sorte no futuro...e o que parece ser uma grande sorte no presente, pode ser um grande azar no futuro.
Do livro: O Sucesso não Ocorre por Acaso (adaptado)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Mantenha o seu garfo

Havia uma jovem mulher que tinha uma doença terminal; foi-lhe previsto viver apenas mais três meses.
Por isso ela começou a colocar todas as coisas em ordem.
Passado algum tempo, ligou para um amigo e pediu-lhe que viesse a sua casa para discutirem alguns aspectos dos seus últimos desejos.
Conversaram sobre vários pontos. Ela falou-lhe sobre todas as suas vontades relacionadas com o serviço funerário.
Tudo estava em ordem.
Quando o amigo preparava-se para sair a mulher lembrou-se de algo muito importante para ela.
- Espera há mais uma coisa! Disse alvoraçada.
- De que se trata? Perguntou o amigo.
- Isto é muito importante. Eu quero ser enterrada com um garfo na minha mão direita.


O amigo ficou a olhar para a mulher sem saber o que dizer.
- Isto é uma surpresa para ti, não é? Perguntou a jovem.
- Bem, para ser sincero, estou um pouco confuso com este teu pedido. Respondeu o amigo
A mulher então explicou.
- Na minha infância visitava muitas vezes a minha avó. 
Após o  jantar, enquanto os pratos começavam a ser recolhidos, ela inclinava-se na minha direção e baixinho dizia-me ao meu ouvido:
-"Mantenha o seu garfo". Era a minha parte favorita. Então sabia que o melhor estava para vir... Como um bolo de chocolate ou uma torta de maçã ou mesmo um pudim ovos.
Por isso, quero que as pessoas me vejam dentro do caixão apenas com um garfo na mão.
Claro que vão perguntar : " Para quê o garfo?"
-E tu lhes dirás:
- Ela mantém o seu garfo, porque o melhor está para vir!.

Jesus sempre nos reserva o melhor quando colocamos toda a nossa vida em suas mãos.Confiemos nele e nas suas promessas.
É Ele que nos diz:
"Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que morra viverá eternamente"

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

O preço de um resgate

A missa decorreu dentro da normalidade. O jovem padre, no fim da missa, chamou um senhor ao altar para que ele contasse à assembleia uma história.
Um senhor aproximou-se, vira-se para a assembleia cumprimenta os presentes e começa a falar:
- O que eu vou contar a vocês aconteceu comigo alguns anos atrás.
Um pai, seu filho e o amigo dele estavam a pescar em pleno alto mar quando foram surpreendidos por uma tempestade. Mesmo sendo experiente, o pai não conseguiu evitar que a força das ondas arrastasse o seu filho e o amigo para dentro do mar. Sem demora o pai pegou na única bóia de salvação que havia e teve que tomar uma difícil decisão: a qual dos jovens deveria lançar a bóia ? Não tinha muito tempo para pensar. Sabia que o seu filho era temente a Deus, sério cumpridor dos mandamentos; mas seu amigo infelizmente não era. Como a angústia aumentava na medida em que a tempestade ia piorando, o pai não teve dúvidas.
Gritou ao seu filho:
- Querido filho, sabes que te amo muito e que Deus é todo misericordioso, lança-te nas mãos dele e recomenda-te a Maria Santíssima ! De seguida atira a bóia para o outro, salvando-o da morte.

 Seu filho, no entanto, desapareceu nas ondas e nem mesmo seu corpo foi encontrado.
A assembleia escutava com atenção, e ele concluiu:
- O pai tomou essa decisão, pois sabia que o seu filho, morrendo, iria para junto de Deus, mas temia pelo destino do seu amigo, que trilhava um mau caminho. Por isso escolheu entre os dois jovens, salvar o outro e não o seu filho.
Então alguém na assembleia levanta-se e questiona:
- Foi uma bela história. Reconhecemos nela o Amor que Deus tem para connosco, entregando seu Filho único para nossa salvação.
Mas, no caso real, será que esse pai agiu correctamente, apostando a vida do seu filho na conversão do outro? Será que ele se converteu?
E o senhor, numa dor expressiva, concluiu:
- Compreendo o que você diz. Pode ser que ele não tivesse visto bem a realidade no angustiante momento de tomar aquela terrível decisão. É bem possível. Mas tenho algo a dizer-lhe :
- Esse pai sou eu! E o amigo de meu filho, é este jovem padre vosso pároco.

Muitas vezes devemos sacrificar o que nos agrada para que possamos ver a graça ou o milagre que Jesus quer fazer em nossa vida. Sacrifício, significa amor, confiança e entrega.
Deus reserva o melhor para nós. Confiemos no seu Amor e entreguemo-nos na sua Misericórdia.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Moeda ao ar

O Japão estava em guerra e o general Nobunaga decidiu atacar.
Apesar de ter apenas um soldado para cada dez inimigos, estava confiante da vitória.
Antes de partirem para o combate, foram rezar a um santuário sintoísta.
O general pegou numa moeda e falou ao seu exército:
- Olhem bem para esta moeda...
- Se sair cara ganharemos! Se sair cruz, perderemos.
Atirou a moeda ao ar e saiu cara.
Mostrou-a aos seus soldados e a satisfação foi geral.
Os soldados partiram ao encontro do inimigo, cantando hinos de vitória.



E era tal a sua confiança que mesmo em grande inferioridade numérica, venceram a batalha.
Quando os inimigos já tinham fugido, o general reuniu de novo os seus soldados.
Mostrando a moeda disse:
- Olhai! A moeda tinha cara dos dois lados!
Não foi necessário explicar mais nada. Nunca sairia cruz, pois o general sabia que a convicção da derrota serviria apenas para desmobilizar o seu exército.

A força da mente é grande.
O pensamento positivo é muito importante para irmos vencendo as pequenas e grandes batalhas de cada dia.
(in Cavaleiro da Imaculada)

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Saber fazer
O seguinte  incidente  trata sobre a  falha de um motor num navio de cruzeiro. Os proprietários do citado navio tentaram um perito após o outro, mas nenhum deles conseguia sequer imaginar como consertar o motor. Os donos chegaram a pensar em oferecer 50 mil euros para quem consertasse o motor avariado, pois já haviam perdido mais do que isso com o navio parado. Antes de oferecerem tal prémio, contudo, ofereceu-se para o serviço um velho homem que tinha sido mecânico de  navios desde muito jovem. Ele levava um grande saco de ferramentas, e quando chegou, foi imediatamente ao trabalho. Primeiramente ele inspeccionou o motor com muito cuidado, de cima a baixo.



Dois dos proprietários do navio estavam lá e iam vendo o trabalho do homem, esperando que ele soubesse o que fazer. Depois de olhar as coisas, o velho pegou a sua bolsa e tirou um pequeno martelo. Ele gentilmente bateu em alguma coisa. Instantaneamente o motor começou a funcionar. Ele cuidadosamente colocou seu martelo na bolsa. O motor foi reparado!
Uma semana depois, os proprietários receberam a factura para pagar o serviço. O valor estabelecido pelo velho trabalhador foi de 10 mil euros.
- “O quê?” os proprietários exclamaram.
- “Ele quase não fez nada! Ele só deu uma marteladinha!!”
Então, eles escreveram ao velho uma bilhete dizendo:
- “Por favor, envie-nos uma factura detalhada de todo o serviço.”
O homem enviou a fatura que dizia:
Bater com um martelo 2 euros
Saber onde bater o martelo 9.998 euros
O esforço é importante, mas saber onde aplicar o esforço em sua vida faz toda a diferença. Conhecimento de Deus é altamente importante. Ele  irá   beneficiar-nos  neste mundo e no outro.
Aquele que não sabe, e sabe que não sabe é humilde.
Aquele que não sabe e pensa que sabe é ignorante. Evita-o.
Aquele que sabe e pensa que não sabe está dormindo. Desperta-o.
Aquele que sabe e sabe que sabe é sábio. Segue-o.
(provérbio chinês)
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