Falando sobre Amor

Diz o mestre:

Todos nós precisamos de amor.

O amor faz parte da natureza humana – tanto quanto comer, beber, e dormir.

Muitas vezes sentamo-nos  diante de um belo pôr-do-sol, completamente sós, e pensamos:

“Nada disto tem importância, porque não posso compartilhar toda esta beleza com alguém.”

Nestes momentos, vale a pena perguntar: quantas vezes nos pediram amor, e nós simplesmente viramos o rosto para o outro lado? Quantas vezes tivemos medo de nos aproximar de alguém, e dizer, com todas as letras, que estávamos apaixonados?

Cuidado com a solidão. Ela vicia tanto quanto as drogas mais perigosas. Se o pôr-do-sol parece não ter mais sentido para você, seja humilde, e parta em busca de amor. Saiba que – assim como outros bens espirituais -, quanto mais estiver disposto a dar, mais você receberá em troca.
Paulo Coelho – Maktub

É assim a vida
Quanto mais damos mais vamos receber.
Temos de nos desinstalar e sair à procura do outro e ajudá-lo. 
Porque quanto mais ajudamos os outros, mais somos ajudados e quanto mais perdermos em beneficio dos outros mais nos encontramos.
Quanto mais amor damos, mais amor teremos para dar, e ele nunca acaba.
Dar amor faz-nos sentir bem.

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As cinco maravilhas do mundo

Um grupo de alunos estudava as cinco melhores maravilhas do mundo. No final da aula, foi pedido aos estudantes que fizessem uma lista do que consideravam as melhores cinco maravilhas. Embora houvesse algum desacordo começaram as votações:
1- O Taj Mahal 2- A Muralha da China 3- O Canal do Panamá 
4- As Pirâmides do Egipto 5 - O Grande Canyon
Ao recolher os votos, o professor notou que havia uma estudante muito quieta. A menina ainda não tinha virado a sua folha.
O professor então perguntou a ela se tinha problemas com a sua lista. A menina quieta respondeu.

- Sim um pouco. Eu não consigo fazer a lista porque são muitos.
O professor disse:
- Bem diga-nos o que tem, que talvez nós a possamos ajudar.
A menina hesitou, depois leu:
- Eu penso que as cinco maravilhas do mundo sejam:
1º Ver  2º Ouvir  3º Tocar  4º Provar 5º Sentir
A sala então ficou completamente em silêncio.

Todas estes cinco sentidos que existem no ser humano foram dados por Deus para que a nossa vida seja mais feliz. Por isso devemos dar Glória a Deus por aquilo que somos, por nos ajudar em  tudo o que fazemos e recebemos para  o nosso bem.
"Senhor concede-nos a oportunidade do Teu Nome ser Glorificado através das nossas vidas, dando-nos uma visão espiritual, para ver as Tuas maravilhas, ouvidos atentos à Tua voz, o discernimento para entender as Tuas verdades e a sensibilidade de poder sentir e exalar a fragância do Bom Perfume de Cristo! Amén

Estamos aqui só de passagem

Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo no Egipto, com o objectivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreendido ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão os seus móveis? - Perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus?
- Os meus? Surpreendeu-se o turista. Mas eu estou aqui só de passagem!
- Eu também! - Concluiu o sábio.

"A vida na Terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente e assim esquecem-se de ser felizes".
"Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual... Somos seres espirituais passando por uma experiência humana".
(Sabedoria universal)

Não vale a pena sujar-nos

Conta-se que um rapazito chega a casa a espumar ódio contra um colega que o humilhou diante da turma. E o pai que naquele dia estava por casa, aproveitou para falar com o rapaz, procurando saber o que se tinha passado. O filho esbracejava e batia com o pé:
- Pai, o Zeca, o meu melhor amigo, fez pouco de mim diante de todos os colegas. Era bem feito que Deus o castigasse!
O pai que era um homem simples mas cheio de sabedoria procurou acalmar o miúdo:
- Filho, todos nós erramos e não vale a pena guardar ódio no coração. Deus está sempre pronto a perdoar quando nos arrependemos, e nós temos de fazer também o mesmo. Mas o filho continuou a reclamar:
- O Zeca não podia tratar-me assim. Não lhe posso perdoar! Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola!
O pai resolveu levar o filho até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão.
Levou o saco até ao fundo do quintal e o menino acompanhou-o, calado.
O pai abriu o saco e antes mesmo que ele pudesse fazer alguma pergunta, propôs-lhe:
- Filho, faz de conta que aquela camisa que está a secar no varal é o Zeca. Lança-lhe todo este carvão que está neste saco. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino pôs mãos à obra. O varal com a camisa ficava no alto, o carvão era leve e poucos pedaços lhe acertavam. Não foi preciso muito tempo para o rapaz lançar todo o carvão. E o pai que estava por ali pediu-lhe que o apanhasse e o metesse de novo no saco para poder continuar a lançá-lo sobre a camisa.
Ia para recomeçar mas arrependeu-se:
- Estou cansado, pai. E não vale a pena!

O pai entretanto levou o filho diante de um espelho enorme de um guarda-fatos para que ele visse a figura com que ficou.   E disse-lhe:
- Filho, quando atiramos o nosso ódio contra os outros, sujamo-nos a nós também. A raiva é como o carvão. Se discutimos, se chamamos nomes, se gritamos contra os outros, estamos também a sujar-nos a nós. E não vale a pena, como dizes... 
É melhor esquecer, pôr de lado, deixar passar o tempo. 
Perdoar é muito melhor!
O Amigo do Povo

«Se perdoares aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste, vos perdoará a vós; se porém não perdoares aos homens, tampouco Vosso Pai perdoará vossas ofensas»
Mateus 6.14-15

"Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo  e odiarás o teu inimigo. Eu, porém digo-vos: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e perseguem" Jesus Cristo(Mt. 5,43-44)

Os 5 sinos

Era uma vez um hotel chamado Estrela de Prata.
Além de oferecer um confortável serviço de quartos e de mesa, com preços bastante razoáveis, o hoteleiro não conseguia uma boa receita para cobrir as inúmeras despesas. Desesperado por já não conseguir atrair clientela, decidiu procurar ajuda.  Depois de pensar um pouco foi procurar o padre.
Ao ouvi-lo contar as suas dificuldades, o sacerdote disse:
- É muito simples. Você deve mudar o nome do hotel!
- Impossível - retroquiu o hoteleiro. Há várias gerações que é chamado Estrela de Prata... é assim que ele é conhecido em todo o lado!
- Não, disse o padre com firmeza. Estive a pensar e a partir de agora você deve chamá-lo de 5 Sinos!
 Mas junto à entrada do hotel coloque uma fila de 6 Sinos! Não se esqueça!
- 6 Sinos? Isso é um absurdo! De que adiantaria?
- Experimente e verá! - recomendou o sacerdote com um sorriso. Faça o que lhe pedi!

Bem se o senhor padre insiste, não me custa nada experimentar!
No dia seguinte já o hotel mudava de nome.
Os viajantes que passavam pelo hotel faziam questão de entrar e apontar o erro, todos acreditando que ninguém o notara.
Uma vez lá dentro ficavam impressionados com a cordialidade do serviço e ficavam para repousar, propiciando ao hoteleiro, desse modo, a satisfação de contar com muitos hóspedes.
Graças à ajuda do sacerdote aquilo que o hoteleiro procurava, tornou-se realidade.
autor desconhecido


Às vezes, o esforço, a persistência e a insistência não são suficientes para levar-nos ao objectivo almejado. É preciso mudar. Mudar conceitos, a forma de pensar, a forma de agir. Mudar o caminho traçado. 
Mas para isso por vezes é preciso ajuda.
Temos que reconhecer que nesta vida todos nós estamos sempre a precisar de ajuda de alguém...e sempre há alguém que precisa da nossa ajuda.
Poucas coisas dão mais prazer ao coração do que ajudar outras pessoas. Por isso vamos sempre olhar para quem está ao nosso lado com os olhos de Jesus e colocar-nos à sua disposição.

Dia do Pai
a carroça vazia

Esta é a história em que um filho lembra a lição de seu pai.

Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio no bosque, e eu aceitei com alegria.
Ele deteve-se numa pequena clareira, e depois de um pequeno silêncio perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, tu estás a ouvir mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos por alguns segundos e respondi:
- Estou a ouvir o barulho de uma carroça!
- Isso mesmo! - disse o meu pai. -É uma carroça vazia!
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça que vem vindo, está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora!- respondeu meu pai. É muito fácil saber quando uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia está a carroça, mais barulho ela faz!

Tornei-me adulto. E até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, e fazendo de menos, inoportuna, interrompendo a conversa de toda a gente, tenho a impressão de ouvir o meu pai dizendo:
«Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho»
Assim como um filho nunca é velho demais para beijar seu pai... 
Também um filho nunca é velho demais para aceitar o conselho de um pai.
A palavra PAI é mágica. Tanto quanto a palavra Mãe.
Eu desejo que todos os filhos do mundo, ouçam os conselhos dos seus pais, que mais do que importantes, sempre nos deixam uma lição de vida.
E ao viver esta vida deste jeito simples, vai fazer de você uma pessoa muito mais feliz!
adaptado de autor desconhecido

O pai é muito importante na vida de seus filhos. O bom pai educa e cuida dos seus filhos, dando proteção e segurança, e sendo um bom exemplo de vida. Ser pai é um trabalho de grande responsabilidade.
A Biblia diz-nos que Deus é nosso Pai. Ele criou-nos e deu-nos a vida. Ele protege-nos e ensina-nos. Ele ajuda-nos a vencer as dificuldades. Ele é o Pai perfeito que nos ama.

Deus é PAI !
ser PAI é ser AMOR !
Só o AMOR nos humaniza !
Ser PAI é ser HOMEM !
Feliz Dia do PAI !

« Senhor, Tu és o nosso Pai. Nós somos o barro; Tu és o Oleiro. Todos nós somos obra das Tuas mãos!»
Isaías 64;8

O bem mais precioso

Há muitos e muitos anos, um rapaz e uma rapariga apaixonaram-se e resolveram casar-se. Quase não tinham dinheiro mas isso não era problema para eles. A confiança mútua gerava a fé num belo futuro, desde que se tivessem um ao outro. Assim, marcaram a data para se unirem de corpo e alma.
Antes do casamento a noiva fez um pedido ao noivo:
- Não posso nem imaginar que um dia a gente se possa separar!... Mas pode ser que com o tempo, nós nos cansemos um do outro, ou que tu te aborreças e me mandes de volta para os meus pais...
Promete-me que, se isso um dia vier a acontecer me deixarás levar comigo o bem mais precioso que eu tiver então.
O noivo riu-se achando uma bobagem o que ela dizia. Mas a moça não ficou satisfeita enquanto ele não fez a promessa por escrito e devidamente assinada.

Casaram-se.
Decididos a mudar de vida trabalharam arduamente e foram recompensados. Cada novo sucesso os fazia mais determinados a sair da pobreza e trabalhavam ainda mais. 
O tempo passou e o casal prosperou. Conquistaram uma situação estável, cada vez mais confortável, e finalmente ficaram ricos.
Mudaram-se para uma ampla casa, fizeram novos amigos e cercaram-se dos prazeres da riqueza. Mas tão dedicados a tempo inteiro à prosperidade financeira, que aprenderam a pensar mais nas coisas do que um no outro. Por isso passavam muito tempo a discutir sobre o que comprar, quanto gastar, como aumentar o património.
Certo dia, enquanto preparavam uma festa para amigos importantes, acabaram por discutir sobre uma coisa sem importância - o sabor do molho, os lugares à mesa ou  coisa parecida. Começaram a levantar a voz, a gritar chegando às inevitáveis acusações.
- Tu já não me ligas! - gritou o marido. - Só pensas em ti, em roupas e jóias! Acho que é hora de pegares no teu bem mais precioso como prometi, e voltares para a casa dos teus pais! Já não há motivo para continuarmos juntos!
A mulher empalideceu e encarou-o com um olhar magoado, como se acabasse de descobrir uma coisa insuspeitada.
- Muito bem! - disse ela baixinho. - Quero mesmo ir embora. Mas esta noite devemos ficar juntos e receber os nossos amigos para salvar as aparências.
A noite chegou. Começou a festa, com todo o luxo e fartura que a riqueza permitia. Alta madrugada os convidados retiraram-se e o marido tão cansado que estava adormeceu profundamente. Ela então fez com que o levassem para a casa dos pais dela e o pusessem na cama.
Quando ele acordou na manhã seguinte, não entendeu o que tinha acontecido. Não sabia onde estava, e quando se sentou na cama para olhar em volta, a mulher acercou-se da cama.
- Querido marido! - disse ela. - Tu prometeste-me que se algum dia me mandasses embora, eu poderia levar comigo o bem mais precioso que tivesse no momento. Quero-te a ti, mais do que tudo na vida!...Sim tu és o bem mais precioso, e só a morte nos poderá separar! 
Nesse momento, ele viu o quanto ambos tinham sido tão egoístas.
E puxando a esposa para junto de si abraçou-a beijando-a ternamente.
No mesmo dia voltaram para casa, mais apaixonados do que nunca.
(livro das Virtudes II)

Oração
Obrigado Senhor, pelo amor que nos une!
Abençoa Senhor, esse amor, para que seja, a cada dia mais novo e criativo!
Novo para recomeçar sempre e com mais entusiasmo;
Novo para sustentar-nos nas horas de crises e dificuldades;
Criativo, para compreender as pessoas que caminham ao nosso lado.
Criativo, para estender a mão aos irmãos carentes.
Novo e criativo para ser força transformadora na sociedade em que vivemos.
Novo e criativo para ser fonte geradora de paz, de harmonia e de filhos de Deus, livres e conscientes.
Abençoa Senhor, todos os casais que confiam em ti,
que confiam no amor e num mundo melhor.
Amem.

Os doze pratos

Um príncipe chinês, orgulhava-se da sua coleção de porcelana, de tão rara quanto antiga procedência, constituída por doze pratos assinalados por grande beleza artística e decorativa.
Certo dia, o seu zelador, num momento infeliz, deixou que se quebrasse uma das peças. Ao tomar conhecimento do desaatre e possuído pela fúria, o príncipe condenou à morte o dedicador servidor, que fora vítima de uma circunstância fortuita.
A notícia tomou conta do Império, e, nas vésperas da execução do desafortunado servidor, apresentou-se um sábio bastante idoso, que se comprometeu a devolver a ordem à coleção se o servo fosse perdoado.

Emocionado, o príncipe reuniu a sua corte e aceitou a oferenda do venerado ancião. Este solicitou que fossem colocados todos os pratos restantes sobre uma toalha de linho, bordada cuidadosamente, e os pedaços da preciosa porcelana fossem espalhados à volta do móvel.
Atendido na sua solicitação, o sábio acercou-se da mesa e, num gesto inesperado, puxou a toalha com as porcelanas preciosas, atirando-as bruscamente sobre o piso de mármore. Tudo ficou em cacos.
Diante do estupor que tomou conta do soberano e de sua corte, muito sereno o velho sábio disse:
- Aí estão, senhor todos iguais conforme prometi! Agora podeis mandar matar-me!...Pois se essas porcelanas valem mais do que as vidas, e considerando que sou idoso e já vivi além do que deveria, sacrifico-me em benefício dos que irão morrer no futuro, quando cada uma dessas peças for quebrada. Assim com a minha existência, pretendo salvar doze vidas, já que elas, diante desses objetos nadam valem.
Passado o choque, o príncipe comovido, libertou o velho e o servo, compreendendo que nada há mais preciosos do que a vida em si mesma.
(adaptado de Joanna de Angelis)


A vida é o o nosso bem mais precioso. Tão forte que é capaz de mudar o mundo. Mas ao mesmo tempo tão frágil; capaz de terminar num segundo...
Todos os momentos das nossas vidas são mágicos e cabe a cada um de nós, deixá-los mais marcantes...
Sejamos felizes e façamos alguém feliz também.!!
Andamos todos em busca de: amor, amizade, paz, esperança, afetos, sonhos, etc...
Não importa, o que vale mesmo é sermos felizes!
(espaço Consciência de Viver)

Que diferença faz uma estação?

Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que os seus filhos aprendessem a não julgar as coisas de um modo apressado, por isso ele mandou cada um fazer uma viagem, para observar uma parreira que estava plantada num local distante.
O primeiro filho foi enviado para lá no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão e o quarto, o mais jovem no Outono.

Quando todos eles partiram, e retornaram, ele os reuniu e pediu que cada um descrevesse o que tinham visto.
O primeiro filho disse:
- A árvore é feia, torta, retorcida e sem folhas!
O segundo filho disse:
- Eu acho que ela está recoberta de botões verdes e cheia de promessas!
O terceiro filho discordou dizendo:
- Ela está coberta de flores, com um cheiro tão doce e são tão bonitas, que arriscaria dizer que são a coisa mais graciosa que  jamais vi na minha vida.
O último filho discordou de todos eles; ele disse que a árvore estava carregada e arqueada, cheia de frutos, vida e promessas.
O pai então explicou:
- Meus filhos, todos vós estais certos, porque todos viram apenas uma estação da vida da árvore.
E continuou...
- Não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma estação da sua vida. A essência de que vós sois feitos, o prazer, a alegria, e o amor que vêm da vossa vida devem apenas ser medidas no fim, quando todas as estações estiverem completas.
Se nós desistirmos quando for Inverno, perderemos a promessa da Primavera, a beleza do seu Verão, a expectativa do Outono.
adaptado de autor desconhecido

Não permitamos que a dor de uma estação de nossas vidas, destrua a alegria de todas as outras.
Não julguemos a vida por apenas uma estação difícil.

A vida é uma casa de passagem, um efêmero ciclo, onde cada segundo, ornamenta as estações. E que cada ser, saiba chegar, ver, aprender, crer, crescer, amar, querer, ousar, conquistar e regressar

Mychele Magalhães Velloso

Gosto de viver em mim...todas as estações!
Elas equilibram a minha alma, para todas as adversidades que tenho que viver ao longo da vida!
Mas a primavera...Essa deixa sua marca, em todas as outras em que eu vivo!

Dayse Sene

Nunca mais reclamo

Chovia com muita intensidade. Um carro conduzido por um homem desloca-se para um posto de combustível.
Sentado confortavelmente no seu carro espera que alguém o atenda. Surge o empregado das bombas a assobiar alegremente. Enquanto trabalhava enchendo o depósito um forte aguaceiro desabava sobre ele. Mesmo assim continuava bem disposto sempre a assobiar debaixo daquela intempérie.
Quando o cliente estava para partir, como que se desculpando, disse:
- Olhe sinto muito que tenha de estar aí fora com este tempo!
O empregado respondeu:

- Não me aborrece nada! E sabe porquê? - Olhe quando tive de ir para a guerra do Ultramar, eu prometi a mim mesmo que se um dia saísse vivo daquele lugar, eu seria tão grato que nunca mais reclamaria sobre qualquer coisa novamente. E assim tem sido até hoje e nada, mesmo nada me aborrece!
autor desconhecido-adaptado

Vamos viver cada dia felizes aproveitando o máximo que podermos.
Por isso, paremos de reclamar a vida, saibamos vivê-la! mas de forma
adequada,sempre em paz, com amor e humildade.
Agradeçamos a Deus o todo-poderoso por tudo o que Ele nos tem dado nesta Terra.

Túlio Paixão

O Poder da Perseverança

Nas Olimpíadas de 1992 de Barcelona, estava para ser dada a partida para a semifinal da prova de 400 metros masculina. 
A disputa entre os atletas prometia ser acérrima.
Entre os corredores estava um jovem inglês de nome Derek Redmond. O seu sonho era provavelmente o mesmo dos demais competidores que se alinhavam na linha de partida: ser campeão.
Dada a partida os atletas disputavam passada a passada a vaga para as finais. Derek tinha boas chances de se classificar; seriam segundos decisivos na vida de quem treinou muito, se preparou, passando dores e cansaços, mas estava ali para fazer valer o esforço de uma vida de dedicação.
Porém a vontade de Derek era "extra", pois depois das Olimpíadas de Seul, quatro anos antes, o atleta havia passado por cinco operações em ambos os tendões de Aquiles. Tinha recuperado a tempo de estar ali a correr como os outros, atrás de um sonho.
Porém pouco depois da partida, o tendão direito rompeu-se.
Derek caiu no chão, sentindo uma dor muito forte.
Era o fim da corrida para ele. O sonho tinha-se escapado por entre os seus dedos. Agora restava somente aquela forte dor.
As câmaras não focaram Derek caído, mas sim o campeão Steve Lewis que completou a prova em 44,50 segundos.
Determinado a concluir a prova, ele levanta-se com muita dificuldade e saltando sobre um dos pés, retoma a corrida, obviamente sem a menor chance de se classificar.

Foi então que seu pai Jim Redmond que estava presente desceu a arquibancada, escalou a divisória e saltou para a pista antes de qualquer fiscal o pudesse impedir, alcançando assim o seu filho.
A multidão em pé começou a aplaudir ao aperceber-se que Derek estava a participar na corrida da sua vida.
O jovem corredor apoiou a cabeça no ombro direito do seu pai, e juntos percorreram o que restava da pista até à linha de chegada, sob os aplausos de incentivo da multidão de espetadores.

Quer queiramos quer não, as dificuldades e quedas durante a  nossa vida sempre existirão.
Por mais preparados que nós acreditamos estar, em algum momento da nossa vida, nós iremos encontrar um beco sem saída...e o pior é que embora nos tenhamos preparado muito bem para "a corrida nas nossas vidas",  de um instante para o outro, vemos as nossas chances reduzidas a zero.
Quantos de nós desistem frente aos fracassos?
Quantos de nós se ressentem, amarguram e desistem quando encontram dificuldades?
Talvez seja próprio do ser humano esquecer o que é que o motiva a continuar em frente. É triste ver a grande massa de pessoas que não tem a menor ideia de que estão fazendo das suas próprias vidas.
Todos temos dificuldades e tropeços mas poucos de nós têm a capacidade de se resignar e seguir em frente, esquecendo quedas e tropeços momentâneos.

Problemas quem não os tem?
A diferença fundamental entre quem vence e quem perde está em encarar os seus fracassos. E mais, como aproveitar as lições que a derrota momentânea traz.
Mais importante que ganhar é completar a corrida!
Da próxima vez que cairmos, lembremo-nos de Derek, e continuemos a nossa corrida, mesmo que não tenhamos mais hipóteses de chegar em primeiro lugar.
Temos de nos lembrar que a vida não é composta de uma única corrida, mas sim de várias; perdermos uma não nos dá o direito de desistirmos.
«A perseverança é o combustível dos vencedores»
adaptado de Fábio Violin

Amar até ao fim

Carlos foi ao médico mostrar o resultado das análises.
 Estava nervoso. 
O doutor atentamente vai olhando para os relatórios das análises.
 Depois de ler tudo atentamente volta-se para Carlos e diz:
- O senhor pediu-me que lhe dissesse toda a verdade não é? As análises acusam o que eu já suspeitava: - O senhor está leproso!
 Para surpresa do médico o paciente ficou indiferente ao que o médico acabava de revelar.
Carlos começa então a chorar, mas ao mesmo tempo rindo-se de emoção disse:

- O senhor doutor acaba de me dar uma grande felicidade!...
O médico chegou a duvidar se Carlos estaria ou não a passar por algum momento de loucura. E volta a repetir:
- Senhor Carlos, o senhor contraiu a lepra! - Sabe o que isso significa?
Mas ele sem se importar continuou:
- Senhor doutor eu sou casado. Era muito feliz com a minha esposa, até ao dia em que ela precisou de se separar de mim por ter contraído esta doença. Agora encontra-se fechada numa leprosaria, isolada do mundo, longe de tudo e todos. Eu fiquei só. Não suportava mais viver longe dela. Mas agora com esta notícia que me está a dar, posso finalmente ir para a sua companhia... Vou viver o resto da minha vida ao lado de quem sempre amei. Junto da minha mulher voltarei a ser feliz...mesmo com a lepra!...
O médico atentamente escutou mas ficou sem palavras.
Carlos sai do consultório levando consigo o atestado médico, enquanto o doutor permaneceu longo tempo pensativo.
Aquelas palavras fortes e diretas ficaram a ecoar no seu coração.
Pedrosa Ferreira-adaptado.

A maior doença do Ocidente hoje não é a lepra nem a tuberculose; é ser indesejado, não ser amado e ser abandonado. Nós podemos curar as doenças físicas com a medicina, mas a única cura para a solidão, para o desespero e para a desesperança é o amor. Há muitas pessoas no mundo que estão morrendo por falta de um pedaço de pão, mas há muito mais gente morrendo por falta de um pouco de amor.
 A pobreza no Ocidente é um tipo diferente de pobreza – não é só uma pobreza de solidão, mas também de espiritualidade. Há uma fome de amor e uma fome de Deus.
Madre Tereza de Calcutá

Gratidão

Um homem por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída.
Uma garotinha aproximou-se da loja e encostou o narizinho ao vidro da montra. Os olhos da cor do céu, brilharam quando viu um determinado objeto. Entrou na loja e pediu para ver o colar de turqueza azul.
- É para a minha irmã. Pode fazer um embrulhinho bonito?
O dono da loja olhando desconfiado para a miúda, perguntou:
- Quanto dinheiro tem a menina?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz disse:
- Isto dá?
Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.
- Sabe, quero dar este presente para a minha irmã mais velha. Desde que morreu a nossa mãe ela cuida da gente e não tem tempo para ela. Hoje é o aniversário dela e tenho a certeza que ficará feliz com este colar que é da cor dos seus olhos.
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar num bonito estojo, embrulhou com um vistoso papel, e fez um laço caprichado com uma fita vermelha.

- Toma! - disse para a garota. Leva com cuidado.
Ela agarrando bem o presentinho saiu saltitando pela rua abaixo. 
Ainda não tinha acabado o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis entra na loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui, não foi?
- Sim senhora! 
- E quanto custou?
- Ah! - falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.
A moça continuou.
- Mas a minha irmã tinha apenas algumas moedas! O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!
O homem pegou no estojo, refez o embrulho com cuidado, colocou a fita e devolveu-o à jovem dizendo:
- A sua irmã pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo o que tinha!
O silêncio encheu a pequena loja e duas lágrimas rolaram pela face emocionada da jovem enquanto as suas mãos pegavam novamente no embrulho.
 adaptado-autor desconhecido

Verdadeira doação é dar-se por inteiro, sem restrições.
Gratidão de quem ama, não coloca limites para os gestos de ternura.
Sejamos sempre gratos, mas não esperemos pelo reconhecimento de ninguém. Gratidão com amor não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece.

"Sejamos gratos às pessoas que nos fazem felizes. Elas são os jardineiros encantadores que fazem as nossas almas florescerem".
Marcel Proust

Um modo de hospitalidade

Dois comerciantes correspondiam-se sem se conhecer pessoalmente.
Um vivia em Benares, e o outro numa remota aldeia na fronteira.
O comerciante rural enviou uma grande caravana a Benares, com quinhentas carroças carregadas com frutas, legumes e outros produtos, recomendando aos seus empregados que vendessem todos os produtos com a ajuda do seu amigo em Benares.
Quando chegaram à grande cidade, foram diretamente procurar o comerciante. Entregaram-lhe os presentes que o seu amo enviou. Contente, o comerciante de Benares ofereceu-lhes hospedagem em sua própria casa e até lhes deu dinheiro para várias despesas.
Tratou-os com a melhor hospitalidade, perguntou sobre a vida do seu amigo e retribui-lhe os presentes.
Considerando que era mais fácil a uma pessoa da cidade adquirir melhores compradores para as mercadorias, ele cuidou pessoalmente que todos os produtos fossem vendidos a preços razoáveis. Os servos voltaram para casa e falaram com o seu amo tudo o que tinha acontecido.

Mais tarde o comerciante de Benares enviou uma caravana de quinhentas carroças para a aldeia de fronteira. Seus empregados também levaram presentes ao comerciante rural.
Quando chegaram ele perguntou:
- De onde é que vocês vêm ?
- Da casa do seu amigo comerciante de Benares!- responderam eles.
Recebendo os presentes, o comerciante rural riu-se de um modo pouco cortês e foi dizendo:
- Qualquer um pode dizer que vem do comerciante de Benares!
E despachando-os, não lhes deu nenhum lugar para ficar, nenhum presente, nem nenhuma ajuda, nada!.
Os servos então foram para o centro da cidade para a feira e fizeram o melhor que puderam para comercializar os produtos sem qualquer ajuda local.
De volta a Benares, contaram ao seu amo tudo aquilo que tinha acontecido.
Pouco tempo depois, o comerciante rural enviou outra caravana de quinhentas carroças a Benares. Novamente os seus empregados levaram presentes ao mesmo comerciante. Quando os servos do comerciante de Benares os viram vindo, disseram ao amo:
- Nós já vamos providenciar alojamentos satisfatórios, comida e dinheiro para a despesa destas pessoas.
Então levaram-os para fora dos muros da cidade, num bom lugar para acampar durante a noite e disseram-lhes que voltariam a Benares para preparar a comida e buscar dinheiro para a despesa deles.
Em vez disso reuniram-se com outros colegas, voltaram ao acampamento a meio da noite, roubaram as quinhentas carroças, inclusive a roupa dos aldeões, perseguiram os bois que puxavam os carros, e soltando-os, levaram as rodas dos veículos.
Os aldeões apavorados correram para casa rapidamente. Oh pernas para que vos quero!
Os servos do comerciante da cidade contaram tudo ao seu amo o que tinham feito.
Então ele disse:
- Os que esquecem a gratidão e ignoram a hospitalidade simplesmente recebem o que merecem. Os que não apreciam a ajuda, têm por resultado que ninguém os ajude!
(in as mais belas histórias budistas- adaptado)

Moral da história
« Se não ajudamos os outros, não podemos esperar que eles nos ajudem»

Hospitalidade
«Amar as pessoas, amar todas as pessoas, significa, antes de mais, acolher todas as pessoas que encontrares no teu caminho.
Significa: dares o teu coração, a tua casa, os teus bens, de tal forma que o outro não se sinta humilhado, mas possa aceitá-los como uma coisa natural, sem forçar nada. Tudo deve acontecer espontaneamente. 
Nunca aprenderás a hospitalidade nos livros. É uma atitude interior que leva a abrir-se e a partilhar as coisas. Pertence ao mistério de quem é verdadeiramente homem».
phil bosmans

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Nasci para servir

Um enorme cepo de madeira ardia lentamente ao canto da lareira.
Entretanto, recordava o seu passado:
«No princípio, era apenas uma oliveira como as outras. Além de dar anos a fio muita azeitona os pássaros vinham abrigar-se nos meus ramos. A minha sombra era procurada para descanso de trabalhadores. Passaram os anos e comecei a sentir dificuldades: a seiva não atingia os ramos mais altos  e por isso comecei a secar. Tornei-me numa velha oliveira que já não dava azeitona. Pouco a pouco fui secando até que me tornei num velho cepo.

Vieram os lenhadores e vim parar a esta lareira. Pegaram-me fogo e agora resta-me apenas dar calor a quem dele necessita».
O último pensamento do cepo foi este:
«Nasci para servir os outros. Por isso, morro tranquilo e feliz. No punhado de cinza fica a alegria de me ter dado completamente aos outros até ao fim»
O cepo de oliveira, mesmo sem falar como as pessoas, deixou perceber o seu pensamento a quem o contemplou a gastar-se lentamente, ao canto da lareira, até se dar totalmente aos outros.

Quem não vive para servir ...não serve para viver!
O papa Francisco numa das suas audiências citando o Apóstolo Tiago, que disse que a misericória sem obras está morta em seu isolamento. 
- É exatamente assim! O que torna viva a misericórdia é o seu dinamismo constante de ir ao encontro de quem precisa e das necessidades de quem se encontra em dificuldade espiritual e material. A misericórdia tem olhos para ver, ouvidos para escutar e mãos para ajudar!

Servir para viver
De modo especial, o papa falou da importância do perceber o estado de sofrimento dos outros.
- Às vezes, passamos diante de situações dramáticas de pobreza e parece que estas não nos tocam; tudo continua como se nada fosse, numa indiferença que, no final, nos torna hipócritas e, sem perceber,acaba numa forma de letargia espiritual em que o ânimo se torna incensível e a vida, estéril.
Há gente que passa toda a vida sem nunca perceber as necessidades dos outros! - lamentou.
Lembrem-se bem:
Quem não vive para servir ...não serve para viver!

“Quem experimentou na própria vida a misericórdia do Pai não pode permanecer insensível diante das necessidades dos irmãos”,

Dar com amor

Conta-se que certa vez um mendigo pedia esmolas junto aos portões da cidade.
Parou uma carruagem ricamente ornada e dela desceu o rei.
O mendigo pensou com os seus botões:
«Agora chegou a minha vez, chega de trabalho»
O rei dirigiu-se a ele e perguntou:
- O que é que você tem para me dar?
O mendigo assustou-se com as palavras do rei e pensou:
«Puxa! Eu achava que ele me ia dar alguma coisa, e ele ainda me veio pedir...e se eu não lhe der algo ele fica com o que tenho, e ainda me manda prender!!»

Pensando nisto, colocou a mão no saquinho de sementes de trigo, que tinha consigo e deu uma semente ao rei.
O rei aceitou a semente, subiu para a carruagem e foi-se embora.
Quando chegou a casa o mendigo foi contar as suas sementes, e teve uma surpresa.
No lugar daquela que deu ao rei, havia outra toda em ouro.
Os moradores daquela cidade contam que o mendigo passou o resto da sua vida a lamentar-se...
« Por que não tive coragem de dar todas as minhas sementes?»

Assim muitas vezes acontece connosco. Por falta de coragem de darmos mais  um pouco, acabamos por perder muito. Não temos coragem de nos dar inteiramente por amor aos outros. Fechamo-nos em nossas vidas, em nossos orgulhos, egoismos e vaidades e não nos lançamos ao encontro do outro, que muitas vezes espera de nós apenas uma palavra, um olhar ou até mesmo um sorriso.
Deixamos de ser pontes e passamos a ser muros na vida de nossos irmãos.
Cláudia Rego - Missão Brasília

«Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama o que dá com alegria»
(2 Cor 9,7)

Palhaço

Apresentou-se no gabinete de um célebre psiquiatra um homem aparentemente saudável.
Porém, depois de o ter escutado, descobriu que aquele homem estava profundamente deprimido. Não sentia gosto pela vida, passava os dias mergulhado na maior tristeza.
O médico escutou-o atentamente, receitou-lhe um medicamento e deu-lhe vários conselhos. Entre as coisas que lhe recomendou, disse:
- Porquê que não vai esta tarde ao circo que acaba de chegar à cidade? No espetáculo atua um famoso palhaço que faz rir e divertir meio mundo! É um palhaço excecional. Vá que lhe fará bem!
Então, aquele homem começou a chorar.

O médico, admirado, perguntou:
- Que se passa? Então o senhor não gosta de dar umas boas gargalhadas ao ouvir as anedotas e ao ver as brincadeiras de um palhaço que vende alegria a toda a gente?
O doente, como que envergonhado, respondeu:
- Senhor doutor, esse famoso palhaço que atua no circo, sou eu!
Pedrosa Ferreira


Contra a tristeza
Quando a vida te parecer demasiado pesada, procura imitar o palhaço:
ele chora no seu coração, mas, de rosto sorridente, toca violino para as crianças para assim curar a tristeza do seu coração.
Phil Bosmans

Certa vez Jesus falou que “quem não for como uma criança não entrará no reino do céu”. Acredito numa igreja mais alegre, com um espírito de criança, onde os seus membros possam encontrar refúgio espiritual, comunhão e muita alegria.

 Se os palhaços entenderam esta mensagem de Jesus, Também nós a podemos entender.

Oração

Um camponês, durante um dia de mercado, entrou num restaurante para almoçar.
Estava quase cheio de ricos comerciantes. O empregado indicou-lhe uma mesa a um canto onde estava um único talher.
Ele, antes de se sentar, fez uma breve oração seguida do sinal da cruz.
Os seus vizinhos observaram-no com uma curiosidade cheia de ironia e um deles perguntou-lhe:
- Na sua terra as pessoas rezam antes de comer?
Os outros sorriram de ironia ao ver esse homem sem medo de manifestar publicamente a sua fé.
O camponês, que tinha começado tranquilamente a comer, respondeu:
- Não! Há quem não reze antes de comer nem depois!
Um dos vizinhos de mesa, escarneceu:
- Ah, sim? E quem é que não reza?
O camponês respondeu tranquilamente:
- Por exemplo, as minhas vacas, o meu burro e os meus porcos!...
Pedrosa Ferreira

Será que todos nós oramos antes e depois das refeições?

 Na Bíblia, encontramos vários momentos de orações entre famílias e amigos perante uma mesa pronta para a refeição.
Jesus inclusive, teve diversas ocasiões onde orou antes de uma refeição. Esse costume não possui uma "fórmula" exata, nem nenhum modelo a seguir. É como algo sincero, vindo do coração daquele que faz a oração e também ensina os mais novos a orar em público, mostrando que não é algo do que se envergonhar - muito pelo contrário. A prática de orar antes e depois das refeições é mais uma em que comunicamos com Deus, portanto, quanto mais for executada, melhor, ainda mais porque será feita em família, tornando o momento bem especial.

blogodorium

Mãos

Maio de 1945. Tinha acabado a II Guerra Mundial. A Alemanha, derrotada estava a ser reconstruída pelos aliados.
Numa pequena cidade, um grupo de soldados americanos decidiu reconstruir a igreja, completamente bombardeada.
Durante a remoção dos destroçops, um soldado encontrou a cabeça de um crucificado muito antigo.
Atraído pela beleza desse rosto, propôs aos companheiros:
- Procuremos os outros pedaços e reconstruamos o crucifixo.
Começaram todos a procurar pacientemente entre os destroços.
Com calma, dois soldados conseguiram recompor o crucifixo fragmentado. Mas não conseguiram encontrar as mãos de Jesus.
Quando a igreja foi reconstruída, o crucifixo ocupou o seu lugar sobre o altar.

Faltavam apenas as mãos. Mas um soldado, que era um bom cristão, colocou aos pés do crucifixo um cartaz com uma breve frase.
Marcou-se o dia da inauguração. Quando todo o povo entrou na sua igreja completamente reconstruída, todos contemplaram a grande cruz onde estava o crucificado sem mãos. E todos puderam ler o letreiro que dizia:
«Não tenho mãos. Preciso da tuas».
Pedrosa Ferreira

Deus precisa das tuas mãos, Deus precisa do teu olhar,
Deus precisa da tua boca, do teu coração para amar.
São muitas as mãos que não dão e maltratam;
Deus precisa das tuas mãos para repartir.
São muitas as mãos que separam e que matam;
Deus precisa das tuas mãos para abençoar e unir.

A noite e o dia

Um mestre de vida espiritual perguntou aos seus discípulos se sabiam onde acabava a noite e começava o dia. Um deles disse:
- Quando vemos um animal à distância, e podemos distinguir se é uma vaca ou um cavalo.
O mestre disse imediatamente:
- Não!
Os discípulos perguntaram:
-Então é quando vemos uma árvore à distância, e conseguimos distinguir se é figueira ou laranjeira.

O mestre disse:
- Também não!
Os discípulos continuaram:
-Então quando é?
O mestre, finalmente explicou:
- Quando vedes o rosto de um homem e reconheceis nele um irmão; quando vedes o rosto de uma mulher e reconheceis nela uma irmã.
Se não fordes capazes disso, qualquer que seja a hora, ainda é noite!

Pedrosa Ferreira

Um grande amor nunca se esquece

Anna Kozlov era uma mulher casada há apenas três dias quando teve que dizer adeus ao seu marido Boris. Ele foi convocado para lutar no Exército Vermelho e ela deveria esperar o seu retorno – era o que eles pensavam.

Durante o serviço militar de Boris, Staline exilou Anna e a sua família para a Sibéria e a jovem esposa nem sequer pôde deixar um recado para o marido. Boris passou anos e anos procurando por ela. Os dois eram da mesma cidade, Borovlyanka, mas Anna estava proibida de visitá-la. Os dois perderam completamente o contacto.

Anna ficou tão perturbada que pensou seriamente suicidar-se.

A sua mãe, acabou por destruir todas as lembranças da sua relação com Boris, inclusive as cartas e as fotos do casamento.

Anos depois, ela casou-se de novo. Boris, sem saber de nada, casou-se também.

Anos se passaram e os dois ficaram viúvos. E então, 60 anos depois do casamento de Boris e Anna, um milagre aconteceu. Anna finalmente conseguiu visitar a sua cidade natal e viu, à distância, um homem idoso. Era Boris. Ele tinha ido a Borovlyanka visitar o túmulo de seus pais e, quando percebeu que era Anna, correu ao encontro dela.

Como num conto de fadas, eles tiveram um segundo casamento e viveram felizes para sempre.

adaptado de Aleteia

Quando a gente ama alguém de verdade
Esse amor não se esquece
O tempo passa, tudo passa, mas no peito
O amor permanece...

Roberto Carlos

A parte mais importante do corpo

Quando eu era muito jovem, a minha mãe perguntou-me qual era a parte mais importante do corpo. Eu achava que o som era muito importante para nós, seres humanos, então eu disse:

– Minhas orelhas, mãe! Ela disse:

– Não. Muitas pessoas são surdas. Mas continua a pensar sobre este assunto. Quando houver outra oportunidade eu volto-te a perguntar.

 Algum tempo se passou até que minha mãe me perguntou outra vez. Desde que fiz a minha primeira tentativa, eu imaginava ter encontrado a resposta correta. Assim, desta vez eu disse-lhe:

– Mãe, como a visão é muito importante para todos, então devem ser nossos olhos. Ela me olhou e disse:

– Tu estás a aprender depressa, mas a resposta ainda não está correta porque há muitas pessoas que são cegas. Continuei a minha busca por conhecimento ao longo do tempo e minha mãe  perguntou-me várias vezes e sempre a sua resposta era:

– Não. Mas Tu estás a  ficar mais esperta a cada ano. Então, um dia, o meu avô morreu. Todos estavam tristes. Todos choravam. Até mesmo o meu pai chorou. Eu recordo-me bem porque tinha sido apenas a segunda vez que eu o via chorar. Minha mãe de lágrimas nos olhos, ao olhar para mim quando fui dar o meu adeus final ao meu avô, perguntou-me:

– Tu já sabes qual a parte do corpo mais importante? Eu fiquei meia chocada por ela me fazer aquela pergunta naquele momento. Eu sempre achei que era apenas um jogo entre ela e eu. Observando que eu estava confusa ela disse-me:

– Esta pergunta é muito importante. Mostra como tu viveste realmente a tua vida. Para cada parte do corpo que tu citaste no passado, eu disse-te que tu estavas errada e eu dei-te um exemplo que justificava. Mas hoje é o dia em que tu necessitas aprender esta importante lição. Ela olhou-me de um jeito que somente uma mãe pode fazer. Eu vi lágrimas nos seus olhos. Então ela disse-me:

– Minha querida filha, a parte do corpo mais importante são os teus ombros. Eu perguntei:

– Porquê? Porque sustentam a minha cabeça? Ela respondeu:

– Não, é porque podem apoiar a cabeça de um amigo ou de alguém amado quando eles choram. Todos precisamos de um ombro amigo para chorar em algum momento de nossas vidas. Eu espero que tu tenhas bastante amor e amigos e que tenhas sempre um ombro amigo para chorarem quando precisarem. Então eu descobri que a parte do corpo mais importante não é egoísta. É ser “simpático” à dor dos outros. E, para completar, em algum lugar eu li:

“As pessoas se esquecerão do que você disse… as pessoas se esquecerão do que você fez… mas as pessoas nunca se esquecerão de como você as fez sentir. Os bons amigos são como estrelas… que você nem sempre as vê, mas você sabe que sempre estão lá”.

Adaptado

Autor desconhecido

A Paz perfeita

Houve um reino que ofereceu um grande prémio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita. Foram muitos os artistas que tentaram. O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou.
A primeira era um lago muito tranquilo. Era um espelho perfeito onde se refletiam plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul, com ténues nuvens brancas.
Todos os que olhavam para essa pintura, viam refletida uma paz muito grande.

A segunda pintura tinha também montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu muito tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo, parecia descer uma turbulenta torrente de água. Tudo isso se revelava nada pacífico.
Quando se observava atentamente atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Nesse arbusto encontrava-se um ninho. E ali no meio do ruído e da violência da cena, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho.
Essa foi a pintura escolhida pelo rei que explicou:
- Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos em nosso coração.
Este é o verdadeiro significado da paz, a PAZ PERFEITA.