Deus criou o homem porque adora histórias. (E.Wiesel)
Espalhe amor por onde quer que vá : Primeiro que tudo na sua própria casa. Dê amor aos seus filhos, à sua esposa ou ao seu marido, ao vizinho do lado... Não deixe que alguém saia junto de si sem ir melhor e mais feliz. Seja a expressão viva da bondade de Deus ; bondade no seu rosto, bondade nos seus olhos, bondade no sorriso, bondade na sua saudação calorosa.
(Madre Tereza)


sexta-feira, 28 de abril de 2017

O Vendedor de Balões
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa feira.
O homem, que era um bom vendedor, deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro que observava o vendedor e, é claro, apreciava os balões. Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até desaparecerem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia cada um e ficava imaginando mil coisas… Mas havia uma coisa que o aborrecia: o homem não soltava o balão preto.
Então o menino aproximou-se do vendedor e perguntou-lhe: – Se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros? O vendedor de balões sorriu compreensivo.
Rebentou então a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
– Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.


(...)" interessa apostar na “realização de uma civilização onde reine a solidariedade, fundada no reconhecimento de que todos somos membros de uma única família humana, independentemente das diferenças de cultura, cor da pele ou religião”.  Papa Francisco

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, pela sua origem ou ainda pela sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar".

sábado, 22 de abril de 2017

Abrindo a Porta
Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto.
Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala, que tinha um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro do outro, na qual haviam gravadas figuras de caveiras.
Nesta sala ele os fazia ficar em círculo, e então dizia:
– Vocês podem escolher morrer flechados por meus arqueiros, ou passarem por aquela porta e por mim lá serem trancados.
Todos os que por ali passaram, escolhiam serem mortos pelos arqueiros.
Quando terminou a guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei, disse-lhe:
Senhor, posso fazer-lhe uma pergunta?
– Diga, soldado.
– O que havia por trás da assustadora porta?
– Vá e veja.
O soldado então a abre vagarosamente, e percebe que à medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente, até que totalmente aberta, nota que a porta levava a um caminho que sairia rumo a liberdade.
O soldado admirado apenas olha para o seu rei que diz:
Eu dava-lhes a escolher, mas preferiram morrer a arriscar abrir esta porta.


Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar ?
Quantas vezes perdemos a liberdade, apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?

A porta é um objeto muito importante do nosso dia-a-dia. Ela é uma via de acesso que nos permite entrar e sair dos mais diversos lugares. Sem ela, as nossas vidas seriam muito difíceis e limitadas. A palavra “porta” também pode ser usada em sentido metafórico, por exemplo, quando dizemos que “uma porta se abriu para mim”. Nesse contexto, tem como significado “oportunidade”.
Disse Jesus:
" Eu sou a porta. Qualquer pessoa que entrar por mim, será salva.Entrará e sairá, e encontrará pastagem." João 10:9

quinta-feira, 20 de abril de 2017

De Passagem
Um viajante chegou a uma humilde cabana, onde se dirigiu pedindo água e pousada. Quando chegou, foi recebido por um monge que lhe ofereceu acolhimento. Ao reparar na simplicidade da casa e, sobretudo, na ausência de mobília, curioso indagou:
– Onde estão os teus móveis?
– Onde estão os teus? – devolveu o monge.
– Estou aqui só de passagem – respondeu o andarilho
– Eu também…


Bento XVI afirmou:
"A via é uma espera contínua e atenta, uma peregrinação rumo à vida eterna, o cumprimento final que dá sentido e plenitude ao nosso caminho terreno.
Misteriosamente associados à paixão de Cristo, podemos fazer da nossa existência uma oferta apreciada pelo Senhor, um sacrifício voluntário de amor.
Estamos neste mundo de passagem, mas recebemos a promessa de uma herança que não se corrompe, não se mancha e não se deteriora".



terça-feira, 18 de abril de 2017

A coragem de enfrentar os medos

Diz uma antiga fábula que um ratinho vivia angustiado com medo do gato.
Um mágico teve pena dele e transformou-o num gato. Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em pantera.
Então ele logo começou a temer os caçadores.



Então nessa altura o mágico desistiu. Transformou-o em ratinho novamente e disse:
– Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um ratinho. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente e enfrentar as adversidades, vencendo-as…


O papa diz:
"Sejam cristãos corajosos, ancorados na esperança e capazes de suportar momentos difíceis. A coragem de ir avante deve ser a nossa atitude diante da vida, como os que treinavam no estádio para vencer. “Os cristãos preguiçosos, os cristãos que não têm vontade de ir avante, os cristãos que não lutam para fazer as coisas mudarem, coisas novas, coisas que fariam bem a todos se mudassem. São os preguiçosos, os cristãos estacionados: encontraram na Igreja um belo estacionamento. E quando digo cristãos, digo leigos, padres, bispos… Todos. E como existem cristãos estacionados! Para eles, a Igreja é um estacionamento que protege a vida e vão adiante com todas as garantias possíveis. Mas esses cristãos parados fazem-me lembrar uma coisa que os nossos avós diziam quando éramos crianças: ‘Fique atento porque água parada, que não corre, é a primeira a se corromper’”. Papa Francisco


segunda-feira, 17 de abril de 2017

Os Sete Sábios

Sete sábios, cada um de uma religião, discutiam qual deles conhecia, realmente, a verdade.
Um rei muito sábio que observava a discussão aproximou-se e perguntou:
– O que é que vocês estão discutindo?
– Estamos tentando descobrir qual de nós é dono da verdade.
Ao escutar isso, o rei, imediatamente, pediu a um dos seus servos que levasse sete cegos e um elefante até ao seu castelo. Quando os cegos e o elefante chegaram ao palácio, o rei mandou chamar os sete sábios e pediu-lhes que observassem o que aconteceria a seguir.
O sábio rei pediu aos cegos que tocassem o elefante e o descrevessem, um de cada vez.

O primeiro cego tocou a tromba do elefante e disse:
– É comprido, parece uma serpente.
O segundo tocou-o no dente e disse:
– É duro, parece uma pedra.
O terceiro segurou-lhe o rabo e disse:
– É cheio de cordinhas.
O quarto pegou na orelha e disse:
– Parece um couro bem grosso.
E assim, sucessivamente, cada cego descreveu o elefante de acordo com a parte dele que estava tocando.
Quando todos terminaram de descrever o animal, o rei perguntou aos sete sábios:
– Algum desses cegos mentiu?
– Não! – responderam os sábios em coro – Todos falaram a verdade.
Então, o rei perguntou:
– Mas algum deles disse realmente o que é um elefante?
– Não, nenhum cego disse o que é um elefante, mesmo porque cada um tocou apenas uma parte dele – disse um dos sábios.
– Vocês, sábios, que estão discutindo quem é dono da verdade, parecem cegos. Todos estão a falar a verdade, mas, como os sete cegos, cada um se refere apenas a uma parte dela – disse o sábio rei, concluindo:
– Ninguém é dono da verdade, porque cada um a vê de ângulo diferente…


Ninguém é dono da verdade

O papa afirmou numa das suas catequeses que «ninguém é dono da verdade» e estimulou os católicos a seguirem o exemplo da evangelização feita por S. Paulo, que foi um «construtor de pontes» e não de «muros».
«A verdade não entra numa enciclopédia. A verdade é um encontro; é um encontro com a Suma Verdade: Jesus, a grande verdade. Ninguém é dono da verdade. A verdade recebe-se no encontro», disse Francisco, citado pelo portal de notícias da Santa Sé.
À imagem de Cristo, «que falou com todos», o cristão que anuncia o Evangelho deve «escutar todos», tendo presente que a Igreja “não cresce com proselitismo”, mas pela «atração, pelo seu testemunho, pela sua pregação».
«Os cristãos que tem medo de fazer pontes e preferem construir muros são cristãos inseguros da própria fé, não seguros de Jesus Cristo», frisou Francisco na missa a que presidiu na Casa de Santa Marta.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Os dois videntes

Pressentindo que o seu país em breve iria mergulhar numa guerra civil, o sultão chamou um dos seus melhores videntes, e perguntou-lhe quanto tempo ainda lhe restava de vida.
– Meu adorado mestre, o senhor viverá o bastante para ver todos os seus filhos mortos.
Num acesso de fúria, o sultão mandou imediatamente enforcar aquele que proferira palavras tão aterradoras. Então, a guerra civil era realmente uma ameaça!
Desesperado, chamou um segundo vidente.
– Quanto tempo viverei? – perguntou, procurando saber se ainda seria capaz de controlar uma situação potencialmente explosiva.




– Senhor, Deus lhe concedeu uma vida tão longa, que ultrapassará a geração dos seus filhos, e chegará a geração dos seus netos.
Agradecido, o sultão mandou recompensá-lo com ouro e prata.
Ao sair do palácio, um conselheiro comentou com o vidente:
– Você disse a mesma coisa que o adivinho anterior. Entretanto, o primeiro foi executado, e você recebeu recompensas. Porque?
– Porque o segredo não está no que você diz, mas na maneira como diz. Sempre que precisar disparar a flecha da verdade, não esqueça de antes molhar sua ponta num vaso de mel.

Pois é ...já dizia William Shakespeare:
"Seja o que for que você pense, deve dizê-lo com boas palavras"
Da mesma forma, as palavras são a única forma de comunicação, pois são acompanhadas por atitudes, gestos, posturas. Você pode dizer algo com a língua, e algo completamente diferente com o olhar e atitude em geral. Por isso aprender a comunicar é uma verdadeira arte.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Só a fé não basta, é preciso ação…

Num vale, bem longe da cidade, morava um homem piedoso que tentava viver em harmonia com a vontade de Deus. Um dia sobreveio uma grande tempestade. A chuva parecia que nunca mais ia parar e todo o vale foi sendo inundado. Quando as águas começaram a subir, o homem procurou refúgio no segundo andar da sua casa. Mas a chuva continuou, inclemente, e logo ele se viu obrigado a subir ao telhado da casa. Foi quando apareceu uma canoa de salvamento para levá-lo a um lugar seguro. O homem, porém, mandou a canoa embora, dizendo:
– Tenho plena fé em Deus. Rezo sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de mim.
A contragosto, os homens da canoa partiram. A tempestade, no entanto, continuou, e logo as águas já chegavam ao seu pescoço. Um segundo bote de salvamento apareceu, mas foi dispensado da mesma maneira: “Tenho plena fé em Deus. Rezo sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de mim.”
A chuva não dava sinais de parar. As águas haviam subido tanto que o homem mal podia respirar pela boca e nariz, quando apareceu um helicóptero sobrevoando a região. Lançaram lá de cima uma escada de cordas para que subisse.


– Suba – insistiram os homens do helicóptero. – Nós o levaremos a um lugar seguro!
– Não! – gritou o homem, repetindo as mesmas palavras. – Tenho plena fé em Deus. Rezo sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de mim. – E mandou o helicóptero embora.
Mas a chuva não parou. As águas continuaram subindo e, por fim, o homem acabou morrendo afogado.
Foi para o céu. Passado algum tempo, concederam-lhe uma entrevista com Deus. Ao ser introduzido à presença do Todo-Poderoso, o homem falou da sua perplexidade.
– Senhor, eu tinha tanta fé em Vós. Eu acreditei em Vós de todo o meu coração. Orei sem cessar e procurei seguir a Vossa vontade. Simplesmente não entendo o que aconteceu.
Deus então coçou a cabeça e disse:
– Também não entendo. Eu lhe enviei dois botes de salvamento e um helicóptero…

É assim que Deus se manifesta em nossas vidas... através dos homens, daqueles que Ele enviou como missionários, religiosos/religiosas, médicos, policiais, bombeiros, amigos, irmãos, pais...

Ele sempre manda alguém, sempre há um ANJO/SIRINEU... agora depende da gente estender e agarrar a mão de Deus através do outro...


A fé sem obras é morta
«De que aproveitará, Irmãos, a alguém dizer que tem fé se não tiver obras? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: «Ide em paz, aquecei-vos e saciai-vos», sem lhes dar o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também é a fé: se ela não tiver obras, é morta em si mesma»
Carta de S. Tiago 2, 14-17

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Torne-se Oceano
Diz-se que, mesmo antes de um rio desaguar no oceano, ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.


Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente. O rio precisa de se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.
autor desconhecido


A vida é como um rio que flui, um rio que está sempre em movimento, em ação, em mudança contínua e progressiva. Ninguém pode tocar a mesma água duas vezes. Porque a corrente que já passou, não voltará a passar. Por isso disfrutemos cada momento de nossas vidas.
A vida é como um rio: por entre as pedras, altos e baixos que encontremos, sempre acabaremos por chegar ao mar.
Mas toda a vida tem afluentes e entre eles,o maior é o amor.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava a sua vida
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:
“Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava a sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório no salão de desporto.


No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa.
A agitação no salão de desporto era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.
Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
-Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?
– Ainda bem que esse infeliz morreu!
Um a um, os funcionários, agitados, aproximavam-se do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça baixa, sem nada falar uns com os outros.
Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas.
Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: “Quem está nesse caixão”?
No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo …

Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO!
Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.
Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida.
Você é a única pessoa que se pode ajudar a si mesmo.
“A SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO O SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA.
A SUA VIDA MUDA … QUANDO VOCÊ MUDAR!
VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA.”
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.
A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença.
A vida muda, quando “você mudar”.

Luis F.Verissimo-adaptado

quarta-feira, 5 de abril de 2017

A colher e o oceano

Conta-se que um dia, Aristóteles caminhava pela praia, perto do mar, quando viu um homem trazendo água do mar numa colher e jogando-a num pequeno buraco que havia cavado na areia.
Aristóteles andava ás voltas com os seus próprios problemas.Não deu muita importância ao facto – uma vez, duas, chegou mais perto e ficou olhando para o homem, mas este estava tão absorto que Aristóteles ficou curioso: 
- O que está fazendo?
 Era difícil de acreditar; o homem estava completamente absorto. Ia até o mar, enchia a colher, trazia água, colocava-a no buraco,e voltava para o mar…


Por fim, Aristóteles disse: 
- Espere! Não quero perturbá-lo, mas o que você está fazendo? Está me a deixar tremendamente curioso!
O homem disse: 
- Vou colocar todo o oceano neste buraco.
Aristóteles riu-se. Disse: 
- Você é um tolo! Isso não vai acontecer. Você é simplesmente louco e só está a perder tempo! Olhe a vastidão do oceano e a pequenez do seu buraco – e com uma colherzinha você pretende trazer o oceano para este buraco? Está simplesmente louco! Vá para casa e descanse um pouco.
O homem riu-se ainda mais alto que Aristóteles e disse: 
- Sim, irei, pois o meu trabalho está feito!
Aristóteles disse: 
- O que você quer dizer com isso?”
Ele respondeu:
- O mesmo que você – só que a sua tolice é ainda maior. Olhe para sua cabeça: ela é menor que o meu buraco. E olhe para o Divino, para a Existência: é muito mais vasta do que o oceano. E sua lógica, será que é maior que minha colher?”
E o homem lá se foi, às gargalhadas.

Osho-adaptado

terça-feira, 4 de abril de 2017

As Cores

Houve um conflito no país das cores. De repente elas se desentenderam e a guerra começou. Cada qual se apresentava como sendo a mais bela e a mais linda. O azul dizia:
- Eu sou a cor do céu e pronto! Ninguém pode disputar comigo. Eu sou o máximo!
Mas o amarelo tomou a palavra e replicou:
- Eu sou a cor do sol. Pode haver alguém que ainda duvide da minha grandeza? De mais a mais o ouro tem a minha cor! Então?
O verde não se fez rogado e disse:
- Olhem a natureza! Olhem as matas e as florestas! Olhem as árvores e os campos! Olhem os frutos que nascem! 
Na verdade, quem de vocês poderá competir comigo?
A confusão estava instalada. Cada cor se exaltava e menosprezava as outras. 


O tempo foi passando, até que apareceu entre elas a luz, linda, brilhante, encantadora. Os seus raios espalhavam-se por toda a parte iluminando tudo. Ela tomou a palavra dizendo:
- O que houve? Porque estão brigando? E, dirigindo-se ao azul, disse:
- Tu não serias tão lindo se eu não brilhasse sobre ti. E ao amarelo:
- Tu também!
Depois sem aspereza, antes, com toda a delicadeza, a luz concluiu:
- Todas vocês são lindas, lindas mesmo! Mas por causa de mim, que sou a luz! Já imaginaram se vivessem sempre nas trevas?
Vendo que todas as cores choravam, envergonhadas, a luz consolou-as carinhosamente:
- Nada de lágrimas! Continuarei brilhando sobre vós, para que cada uma, ao seu modo, continue sendo bela e admirada. Mas vivam em paz!

O mesmo acontece connosco quando deixamos as dificuldades tomarem conta da nossa vida, tudo parece estar nas trevas. Para superarmos a escuridão das grandes dificuldades que nos atormentam basta apenas abrirmos a porta do nosso coração e deixarmos que a Luz de Jesus ilumine toda a nossa vida. Ele mesmo nos diz:
"Eu sou a Luz do mundo. Aquele que me segue não andará nas trevas, mas terá a Luz da vida."
(João, 8,12)